O Conexão Sagres desta semana faz um resumo das principais notícias de Goiás. Confira a lista das matérias com maior repercussão entre os dias 4 a 8 de abril.

  • Ex governador José Eliton se encontra com Lula para definições partidárias;
  • “Eu só tenho um adversário”, afirma Gustavo Mendanha sobre eleições 2022;
  • “É o momento para a ascensão de novas figuras políticas em Goiás”, diz cientista político;
  • “Proposta apresentada foi pífia, decidimos por manter a greve,” diz presidente de Sintego;

Eleições 2022

A busca pela construção de uma frente ampla de oposição em Goiás, José Eliton que recentemente se filiou ao PSB, após ter deixado o PSDB, esteve reunido com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e com o ex-presidente e pré candidato à presidência em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista à Sagres na quinta-feira (7), Eliton disse que o objetivo da conversa foi buscar dialogar com o máximo de pessoas possíveis, na busca no que, segundo ele, chamou de “redemocratização do Brasil.”

“O que discutimos nesta primeira reunião, foi a visão do presidente Lula e do pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, acerca dos problemas e temas importantes do Brasil, e naquilo também que é pertinente ao estado de Goiás, com suas vocações, tradições e sua importância dentro do cenário nacional.”

Disputa entre a oposição

Definido como pré-candidato ao governo de Goiás, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (Patriota) falou em entrevista à Sagres sobre os próximos passos após a filiação ao Patriota, depois de flertar com o PL e o PP. Segundo Mendanha, esses partidos ainda podem o apoiar futuramente e, para ele, não há problema em dialogar com outras forças do estado.

“Acho que tudo pode acontecer. Estou à disposição para conversar com Vitor Hugo. Ele não será meu adversário. Tenho só um adversário, que é o governador Ronaldo Caiado (UB)”, declarou.

A citação ao deputado federal Vitor Hugo ocorre em função da escolha do parlamentar como pré-candidato ao governo de Goiás pelo PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. Gustavo chegou a se reunir com Bolsonaro em busca de apoio, mas o presidente optou por Vitor Hugo como representante do bolsonarismo em Goiás.

Novas figuras

Em entrevista à Sagres, na sexta-feira (8), o cientista político Robert Bonifácio afirmou que os acontecimentos recentes no Estado de Goiás tornam essa eleição o momento certo para que novas figuras políticas possam surgir no Estado.

“No meu ponto de vista, existem três grandes nomes regionais: Ronaldo Caiado (UB), Daniel Vilela (MDB) e Marconi Perillo (PSDB). Caiado e Vilela estão juntos em uma chapa, então existe uma única força de oposição. Isso, de fato, é interessante para o ingresso de novos atores políticos que pretendem ter uma estatura regional”, explicou.

Diante deste cenário, Robert analisou que faz todo sentido a candidatura de Gustavo Mendanha, mesmo com as dificuldades encontradas para a disputa do pleito.

“Ele tem tido vários problemas na construção da sua candidatura, em parte, por uma estratégia muito bem-sucedida de Caiado e Vilela e, também, por erros que ele mesmo comete. Mas a candidatura dele faz todo sentido. É o momento dele se tornar conhecido, assim como Vitor Hugo (PL)”, declarou.

Greve

Depois de reunião da Assembleia Geral da categoria, os servidores da Educação de Goiânia rejeitaram a proposta apresentada pela prefeitura e decidiram por manter a greve, que já dura 22 dias.

Em entrevista à Sagres, na terça-feira (5,) a presidente do Sintego, Bia de Lima, disse que o percentual apresentado pelo Paço goianiense ficou muito abaixo do que o esperado pela categoria e que assim decidiram, por unanimidade, continuar em greve.

“O percentual apresentado ficou muito aquém do que efetivamente a lei do piso confere, que é de 33,24% sendo que, depois de muito esforço e 21 dias de greve, chegamos a 10,16%. A categoria achou o percentual pífio e por isso motivo continuamos em greve,” afirmou.

Rodrigo Melo é estagiário do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a PUC Goiás, sob supervisão do jornalista Thaís Dutra.

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