O primeiro jogo do Campeonato Goiano com VAR – árbitro de vídeo – não ficou isento de polêmicas. Na partida que aconteceu na tarde da última quarta–feira (17) no estádio Antônio Accioly, com vitória do Atlético por 2 a 1 sobre a Aparecidense, Elvis Mendes, presidente do clube de Aparecida de Goiânia, reclamou que o meia Matheus Vargas, do Atlético, deveria ter sido expulso após uma falta em Rodriguinho. No lance, o árbitro Elmo Resende nem deu o cartão amarelo.

Em contato com a Sagres, Coronel Motta, presidente da comissão de arbitragem da Federação Goiana de Futebol, fez questão de elogiar a atuação da equipe que segundo ele não teve “interferência” no resultado do jogo.

“O maior mérito da arbitragem como um todo foi ter entregue o jogo sem alteração ou interferência no placar ou no resultado. A arbitragem garantiu que o resultado que foi feito pelos atletas em campo, foi o que prevaleceu. Dar nota no próprio trabalho é difícil, deixo pra vocês avaliarem” disse.

Ele comentou a grande a polêmica da partida que foi uma falta do meia Matheus Vargas em cima do volante Rodriguinho, da Aparecidense, no segundo tempo. No lance o jogador atleticano fez um movimento para proteger a bola, acabou pisando no pé do camisa 8 do Camaleão e não foi advertido nem com o cartão amarelo.

“Em relação ao primeiro lance foi um ‘pé com pé’ e segundo o livre de regras, com a intensidade que foi, era uma falta temerária para cartão amarelo. Como o entendimento era para amarelo, o VAR não pode chamar a revisão, então o protocolo do árbitro de vídeo foi seguido. Nesse caso o Elmo (Resende) errou naquele lance em não dar o cartão amarelo”, explicou o Coronel Motta.

O presidente da comissão de arbitragem também comentou as declarações de Élvis Mendes, presidente da Aparecidense, que queria a expulsão do camisa 10 do Atlético-GO e afirmou que o uso do VAR foi “ridículo” nesta semifinal do Campeonato Goiano.

“Eu conheço o Élvis (Mendes) há algum tempo, ele é uma pessoa muito educada e centrada, acredito que ele tenha dado essas declarações ainda no estádio e no calor da disputa, as vezes carregada de uma certa frustração pela eliminação no Campeonato Goiano, mas acredito que hoje ele já tenha um posicionamento diferente. Tendo em vista que o Atlético-GO vem disputando jogos com a utilização do VAR e a Aparecidense não, a Federação Goiana teve o cuidado de chamar a diretoria, técnico e jogadores para irem a sala do VAR e ver como funciona a ferramenta, como é utilizada e como funciona o protocolo”, afirmou.

Ouça a entrevista completa de Coronel Mota, presidente da comissão de arbitragem da FGF: