O pré-candidato a governador Daniel Vilela colocou em sua página no Facebook uma pergunta:

“Você é a favor ou contra a prisão de condenado em segunda instância?”

Em vídeo, ele se posiciona a favor e promete trabalhar para aprovar a regulamentação que está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que agora preside como deputado federal.

Também nesta terça, Daniel fez um compromisso concreto, para o caso de ser eleito governador em outubro: equiparar o salário base dos servidores contratados nos últimos concursos das polícias Civil e Militar aos dos servidores que passaram em processos seletivos anteriores

“O Estado não pode criar classes diferentes para a carreira inicial de policial. Estive com representantes dos agentes e escrivães e me comprometi a corrigir essa distorção caso cheguemos ao governo do Estado”, falou o candidato diante de representantes dos delegados e policiais civis de Goiás.

É um esforço para mudar a pauta. Na segunda, a direção do partido, que preside em Goiás, aceitou receber pedidos de expulsão dos prefeitos que abriram dissidência para apoiar Ronaldo Caiado (DEM).

A notícia virou desgaste para Daniel. No dia seguinte, ele se mexeu. Ele e seus aliados diretos. Nesta quinta-feira, mais um fato positivo entrará na conta.

A Câmara de Goiânia aprovou requerimento do presidente da Casa, vereador Andrey Azeredo, que é do MDB, para a concessão de Título Honorífico de Cidadão Goianiense ao ex-ministro da Fazenda e pré-candidato à Presidência da República Henrique Meirelles, outro emedebista.

Entre os que confirmaram presença está o governador José Eliton (PSDB). Dificilmente estará o outro pré-candidato ao governo, Ronaldo Caiado.

Some-se a toda essa movimentação a notícia de conversa de seu pai, o ex-governador Maguito Vilela, com o ministro Alexandre Baldy e o empresário Vanderlan Cardoso, ambos do PP, para possível aliança eleitoral, e tem-se aí uma soma de ações que apontam para um candidato em movimento. Vanderlan é citado como, quem sabe, vice de Daniel.

 

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