Imagem feita em junho de 2016 quando Cachoeira prestou depoimento à PF (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acabou beneficiado por uma decisão da Justiça Federal, que suspendeu ação penal de desdobramento da Operação Monte Carlo com base na decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, relacionada aos dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF).

Em seguida, advogados de outros réus protocolaram solicitação de suspensão da ação penal em relação aos demais processos da operação, o que inclui a ação principal.

No caso de Cachoeira e Geovani Pereira da Silva, que estavam na 11ª Vara Federal para prestar depoimento na tarde desta terça-feira (10), ficaram sabendo da decisão.

O Ministério Público Federal (MPF) já teve de barrar 17 investigações sobre lavagem de dinheiro desde que Toffoli proibiu o uso de informações detalhadas do Coaf sem autorização prévia da Justiça. O julgamento definitivo da decisão será no dia 21 de novembro, no STF.

Cachoeira, que retirou a tornozeleira eletrônica em abril, foi condenado a seis anos e oito meses por corrupção e fraude em uma licitação da loteria do estado do Rio de Janeiro.