Bens em dinheiro, carros de luxo, móveis e imóveis do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) sequestrados judicialmente em dezembro de 2019, foram liberados após decisão no final de janeiro deste ano. Ao todo os recursos bloqueados somavam mais de R$ 50 milhões.

Em 2019 durante a operação Metástase da Policia Civil de Goiás, a investigação apurou possíveis fraudes nas auditorias médicas no contrato de prestação de serviços do INGOH com Instituto de Assistência aos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo).

O advogado do INGOH, Leandro Silva, disse em entrevista a Sagres nesta terça-feira (15) que já apresentou provas de que não houve fraude e acredita que o inquérito policial não deve ser levado adiante pelo Ministério Público.

“Com as provas que apresentamos, dificilmente o Ministério Público vai apresentar denúncia. Acredito que ele vá pedir o arquivamento do inquérito policial. Consideramos o desbloqueio dos bens um ato de justiça, pois o que foi apresentado foram apenas falácias deferidas por concorrentes do INGOH”, alega Leandro.

Segundo o advogado, os valores praticados no contrato de licitação causou ciúmes em outros prestadores de serviços, que, tentando alterar os valores dos contratos, apresentaram falsas denúncias de fraudes nos processos.

“O INGOH à época praticava preços factíveis e compatíveis com o mercado. Concorrentes do Instituto fizeram denúncias vazias, meras especulações, pensando apenas no lucro. O objetivo dessas alegações a atingir o preço que o INGOH tem negociado em seus contratos, tentando retirar uma empresa do mercado”, argumenta o advogado.

Confira a entrevista completa:

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