O Dossiê “Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil”, lançado pelo Observatório de Mortes Violentas contra LGBTI+ no Brasil, no dia 16 de maio, aponta aumento significativo de violência contra defensoras e defensores de direitos humanos das pessoas LGBTI+. Durante o ano de 2022: 23 assassinatos foram registrados – 14 a mais que em 2021 – quando foram realizados 9 registros.

Metodologia

As principais fontes de dados consultadas para esta pesquisa foram notícias publicadas na mídia. Quando necessário, essas informações foram complementadas por fontes alternativas, como as redes sociais das vítimas, de pessoas próximas ou de organizações denunciantes dos casos de mortes violentas.

No ano de 2022, as informações foram obtidas em canais de grande circulação, como os portais G1 e UOL, em jornais de abrangência local, em redes sociais, como o Facebook e o Instagram, além de fontes complementares, como os relatos testemunhais enviados aos canais de comunicação das organizações integrantes do Observatório ou parceiras.

Perfil das vítimas

A maioria dessas vítimas (15) trabalhava no interior de seus estados na defesa de terras; 8 atuavam em capitais. A partir desse recorte, o documento chama atenção para a crescente violência contra pessoas que atuam na proteção de terras e em defesa da reforma agrária.

Com base nessas evidências, segue fundamental o fortalecimento do Programa de Proteção de Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), consolidando a compreensão de que os ataques e ameaças a pessoas LGBTI+ requerem especial atenção do Estado.

Coordenação

O Dossiê foi coordenado e desenvolvido pelo Observatório de Mortes Violentas contra LGBTI+ no Brasil em parceria com Acontece – Arte e Política LGBTI +, Antra – Associação Nacional de Travestis e Transexuais e a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos), e você pode acessar o documento completo em https://lnkd.in/d7FjPBBe.

Leia mais

Goiânia sedia simpósio de enfermagem com entrada solidária para interessados

Pesquisa inglesa mostra que redução da jornada de trabalho não afeta produtividade