A EDP, empresa portuguesa que atua no setor elétrico brasileiro, anunciou investimentos de R$ 530 milhões nos próximos quatro anos no estado, com foco em geração de energia solar. A previsão é ampliar também as partes de transmissão, projetos sociais e criação de 550 empregos, entre vagas diretas e indiretas. Evento de apresentação ocorreu no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, com o governador Ronaldo Caiado (UB) e o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, além de outras autoridades e parceiros.
A empresa reforçou que o anúncio marca a entrada da EDP no segmento de energia solar do estado, com previsão de investimento de R$ 325 milhões até 2024. O foco será a construção de 11 usinas que vão operar, em sua maioria, na modalidade de geração distribuída, com capacidade instalada total de 48 MWp. Desse total, 27 MWp estão em construção e 21 MWp em desenvolvimento. Uma dessas usinas, em Iaciara, já está em operação e gera energia para o Banco do Brasil. Ela tem capacidade instalada de 1,29 MWp e deve abastecer as instalações e agências do banco no estado.
“Nossos investimentos em energia solar, transmissão e projetos sociais em Goiás vão ao encontro do nosso objetivo, de liderar uma transição energética justa, sem deixar ninguém para trás. E contribuem para o desenvolvimento de Goiás. Pois permite impulsionar as atividades econômicas por meio de geração de empregos. E melhorias na infraestrutura de energia”, ressaltou João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil.
EDP
“Os investimentos em subestações são fundamentais para que a gente tenha uma qualidade de energia que seja realmente de acordo com a demanda, uma grande carência nossa”, avaliou o governador.
Reforço
“Também apresentaram 11 instalações de energia fotovoltaica no nosso estado de Goiás. Hoje sendo inaugurada aqui a de Iaciara e serão outras 10 em várias regiões. Isso gera riqueza para os municípios e emprego para a população”, comentou o governador Ronaldo Caiado.
Líder
O Grupo EDP, de Portugal, busca liderar a transição energética, tornando-se 100% verde até 2030. Para isso, a atuação da empresa no Brasil é considerar fundamental, já que o país tem 85% de energia renovável. Avaliação é de que há recursos naturais abundantes para geração solar e eólica. Além de oportunidades para o desenvolvimento de novas tecnologias, como o hidrogênio verde.
Transmissão
Em transmissão de energia, a companhia prevê investimento de R$ 200 milhões entre 2023 e 2024. O recurso é direcionado para a ampliação, modernização e aumento de capacidade de sete subestações. Proporcionando mais confiabilidade, segurança e flexibilidade de operação em todo o estado, além de gerar empregos.
Onde?
As subestações Itapaci, Planalto e Águas Lindas já foram entregues no primeiro semestre de 2023. As subestações Anhanguera, Xavantes, Goiânia Leste e Pirineus serão entregues até 2024. A EDP atua em Goiás desde 2022, após arrematar a Celg T atual EDP Goiás. A empresa adquirida tem um portfólio de 756 quilômetros de redes de transmissão e 14 subestações no estado.
Impacto social
A empresa aponta que, para viabilizar uma transição energética justa, os investimentos no país vão além da infraestrutura. Para isso, a companhia promove iniciativas que contribuem para o desenvolvimento das regiões em que atua por meio de ações de educação, esporte e cultura.
Projetos
A previsão é que nos próximos quatro anos a EDP destine até R$ 5 milhões para projetos que gerem impacto social no estado de Goiás. Uma das iniciativas é o “EDP nas Escolas”, que impulsiona a transformação social das comunidades por meio da educação e da cidadania. A empresa utiliza a tecnologia com o objetivo de melhorar os indicadores de qualidade de ensino.
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*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 07 – Energia Limpa e Acessível; ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis; ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática; ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes.
