Neste sábado (31), o Atlético Goianiense volta a campo pelo Campeonato Brasileiro após a derrota para o Internacional na última quarta-feira (28), pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Pela 19ª rodada da Série A, a equipe rubro-negra encerra o primeiro turno contra o Coritiba fora de casa, no estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR), às 19h.

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Palavra do professor

Na 11ª posição, com 22 pontos, os campineiros têm seis de vantagem para os curitibanos, que amargam a 19ª colocação. Apesar disso, o duelo é considerado um confronto direito por Eduardo Souza, treinador interino rubro-negro, que explicou que, “quando o campeonato inicia, claro que as projeções mudam com o desempenho das equipes, mas o Coritiba, independente da posição que se encontra, é um candidato direto, e temos batido bastante com os atletas sobre esses confrontos”.

“Conseguimos alguns resultados contra equipes que teoricamente brigam, e estão brigando, na parte de cima, e deixamos a desejar nos confrontos diretos, como contra Sport, Ceará e Goiás. Sabemos que esses jogos contra o concorrentes, para o seu primeiro objetivo, são importantes, e o Coritiba é um concorrente. Estamos tratando como um jogo muito importante não só para conseguirmos essa pontuação, mas também para segurar um concorrente direto dentro do objetivo no campeonato”, completou.

Além da meta principal de se manter longe da zona de rebaixamento – atualmente a distância é de quatro pontos, para o Vasco da Gama -, Eduardo Souza também destacou há uma semana o objetivo de fechar o primeiro turno com 25 pontos. A pontuação representa mais da metade dos 45 pontos, uma projeção de segurança para evitar o descenso no Brasileirão.

Mudança no Coritiba

Na quinta-feira (29), o Coritiba anunciou Rodrigo Santana como o seu treinador, em substituição a Jorginho, demitido no último domingo (25) após derrota para o Ceará. Contudo, o novo comandante técnico, que mais recentemente treinou o Avaí por cinco partidas, em março e julho, não estará na beira do gramado neste sábado. A função será exercida de forma interina pelo auxiliar técnico Pachequinho.

“Sabemos que uma mudança, principalmente quando a equipe não vem bem, traz motivação. As ideias podem ser diferentes, então estamos preparando dentro do que vimos do Coritiba, mas também do Pachequinho, que trabalhou a equipe na semana, para entender a sua metodologia, e também trabalhando as possibilidades, principalmente de jogadores que não vinham tendo uma grande sequência com o Jorginho e que podem ingressar na equipe”, avaliou o treinador rubro-negro.

Dragão em crise?

Na sua experiência como treinador interino do Atlético, Eduardo Souza estava invicto até as derrotas para Palmeiras e Internacional, nos últimos dois jogos. Questionado sobre o time estar em crise, o profissional afirmou que não e ressaltou que “o Atlético passou por várias situações dentro do campeonato: estreamos muito bem, ficamos alguns jogos sem vencer, fomos para três jogos fora e conseguimos duas vitórias. Posteriormente, dentro do Brasileiro, ficamos cinco jogos sem vencer, fizemos um jogo duro com o Bragantino, que vencemos no final, depois tivemos mais duas vitórias seguidas, um empate e agora uma derrota dentro do Campeonato Brasileiro”.

“Então, nos últimos quatro jogos, foram duas vitórias, um empate e uma derrota, e isso não é crise. Quanto às duas derrotas que tive, quando estava ganhando era para o clube, não para o Eduardo, e agora é o conjunto. Temos que ter tranquilidade e saber onde que erramos e também acertamos. O mais importante é a correção: no futebol, quando perde ou ganha, tem o que corrigir, e é isso que precisamos fazer. O Atlético já passou por essas situações e está em um campeonato regular. O mais importante é o ambiente que vemos dos atletas, a confiança no dia a dia nos olhos deles e de que estão totalmente preparados e confiantes, sabendo que é um jogo importante e da sua  responsabilidade”, finalizou.