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Rubens Salomão

Eleição à presidência da Câmara Municipal indica oposição reduzida à gestão de Maguito

A futura gestão do prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), deverá ter início em 2021 com poucos vereadores definidos como oposição ao Paço Municipal. Inclusive, ainda menor que o número de cinco vereadores que efetivamente se opuseram à administração de Iris Rezende (MDB).

Além da indicação partidária e eleição de mais parlamentares pelos partidos que formaram coligação majoritária em torno da candidatura de Maguito (sendo que não houve coligação proporcional, por conta de novas regras eleitorais), a atuação prática de grande parte dos eleitos começa a separar os poucos que devem ficar fora da base de apoio a Maguito.

Retirando os que podem se posicionar como “independentes”, apenas quatro formam hoje um grupo alternativo na articulação para a eleição à Mesa Diretora na Câmara, já que os outros dois grupos são comandados por vereadores próximos ao MDB e a provável base de Maguito. São eles os vereadores reeleitos Sabrina Garcêz (PSD), Anderson Sales Bokão (DEM), Léia Klebia (PSC) e Lucas Kitão (PSL).

Possibilidades

O processo ainda é inicial, mas é provável que a oposição seja formada depois de algumas trocas em relação ao grupo que se posiciona de forma alternativa na eleição à presidência da Casa.  Até porque Anderson Bokão tem proximidade com o grupo emedebista, apesar da filiação ao DEM.

Adesão

Além disso, a vereadora eleita Gabriela Rodart (DC), com base bolsonarista, poderá reforçar a oposição. Nas redes sociais, já antecipou que vai ter “atuação implacável” na fiscalização, “principalmente levando em conta os apoios de partidos de esquerda que a chapa vencedora recebeu”.

Reação imediata

Logo que foram publicados detalhes e a íntegra do discurso do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), em reunião do PSDB na última sexta-feira (04), foram registrada reações no Palácio das esmeraldas, até a manifestação de três secretários estaduais, que dividiram as atribuições de resposta sobre as três principais críticas feitas pelo tucano: a parte financeira, com Cristiane Schmidt, de Segurança Pública, com Rodney Miranda, e política, com Ernesto Roller.

Foto: Marconi Perillo durante discurso com críticas a adversários em reunião do PSDB. (Crédito: Divulgação)

Na ativa

Entre tucanos, a avaliação é de que o ex-governador se destacou, a partir das declarações, mais pela forma do que pelo conteúdo. Ou seja: avaliam que Marconi conseguiu retomar atenção para si e se reinserir no debate político em Goiás.

Possível retorno

Os mais otimistas esperam até que Perillo se apresente como alternativa para assumir a presidência regional do PSDB. Jânio Darrot não pretende se candidatar à reeleição no comando do partido e a eleição interna ocorre em maio de 2021, com data ainda a definir. Tucanos mais pragmáticos acreditam na presença do maior líder, depois do resultado pífio na eleição em Goiânia e redução no número prefeitos eleitos, de 76 em (2016) para 21 (2020).

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