(Foto: Arquivo Pessoal de Marcelo Vitorino)

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/515605545&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

O resultado das eleições deste domingo (7) levantou vários questionamentos, um deles sobre a eficácia do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi o caso mais emblemático. Ele teve o maior tempo de exposição na chamada mídia tradicional, mas ficou apenas em quarto lugar.

Alckmin teve 5 minutos e 32 segundos em cada um dos dois blocos diários de propaganda no rádio. Já o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) teve apenas oito segundos. Mal dá para dizer o nome e o número.

Fechadas as urnas, Bolsonaro recebeu 46% dos votos válidos e Alckmin menos de 5%. A campanha de Bolsonaro ocorreu com força nas redes sociais. Algo parecido aconteceu em Goiás. O governador José Éliton (PSDB) ficou com 3 minutos e 27 segundos em cada bloco. A Ronaldo Caiado (DEM) restaram 1 minuto e 19 segundos. Ainda assim Caiado foi eleito no primeiro turno, com mais de 59% dos votos. O governador amargou o terceiro lugar, com apenas 13,7%.

Em comum Bolsonaro e Caiado tem uma forte inserção nas redes sociais, bem superior à de seus adversários. O ex-capitão conta com mais de 7 milhões de seguidores no Facebook e 1 milhão e 700 mil no Twitter. Caiado é seguido por mais de 390 mil pessoas no Twitter e quase 1 milhão no Facebook.

Professor de marketing da Faculdade ESPN, em São Paulo, Marcelo Vitorino já trabalhou com marketing político tradicional e há 10 anos é consultor de mídias digitais com experiências em várias campanhas, entre elas a de José Serra a presidente da República, em 2010, e a do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela, em 2006. E conversa com a Rádio Sagres sobre esse assunto.