O candidato a prefeito de Goiânia, Elias Vaz, foi sabatinado na manhã desta quinta-feira (12) durante o programa Manhã Sagres. Ele afirmou que não se importa se existe ou não caixa preta no transporte público e que a preocupação deve ser modificar os contratos de pagamento.

O Ministério Público passou a acompanhar essa questão do transporte e nossa intenção é justamente criar transparência. Eu defendo acabar com essa história: tem ou não tem caixa preta? Não interessa. Vamos ter controle dessa caixa. A função de gestor do transporte não pode ficar pairando”, ressaltou Elias ao dizer que o transporte coletivo em Goiânia está órfão.

Segundo o prefeitável, o ponto principal dessa discussão é mudar a forma como é feita a cobrança. “Para a empresa é mais interessante receber por passageiro, por isso há o interesse em circular com ônibus lotado. Colocando a cobrança por quilômetro rodado, não fará diferença se vai rodar com 10 ou com 100 passageiros. Ela será cobrada pela distância que andar. O transporte tem que ser política pública”, ressaltou.

Elias citou ainda que o passageiro anda descrente, já que o transporte público só entra em pauta em dois momentos. “Durante campanha eleitoral e quando se fala em aumento de tarifa. (…) A CDTC se  reúne uma vez por ano para discutir valores. E a qualidade e a gestão do sistema ficam num jogo de empurra. O poder público precisa participar dessa gestão”.

SEM PROMESSAS “MILAGROSAS

Durante a sabatina, o candidato afirmou que as campanhas com promessas milagrosas diminuíram por causa de dois fatores. “O eleitor está mais consciente e mais atento. E por conta da exigência do eleitorado, os candidatos estão fazendo promessas mais compatíveis. Percebo que o perfil da maioria dos candidatos é responsável. Isso é uma questão positiva no processo eleitoral”, pontou.