O sindicato dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde no estado de Goiás, Sindsaúde, realizou na câmara municipal de Goiânia, um ato simbólico de enterro dos vereadores que votaram contra os servidores.

Os trabalhadores estão com as atividades paralisadas desde a última segunda-feira. Flaviana Alves, presidente do Sindsaúde, destaca o balanço da primeira semana da greve. “É um movimento crescente. Temos cumprido com o que a Legislação manda no atendimento de urgência e emergência. Se a prefeitura não tem estrutura, não é por culpa nossa, dos trabalhadores”.

A prefeitura de Goiânia entrou com o pedido de ilegalidade da greve, no tribunal de justiça de Goiás, baseado no direito constitucional à vida.

A presidente do Sindsaúde afirma que o movimento de paralisação é legal. “Quem pratica atos ilegais é a prefeitura, que deixa de cumprir os direitos dos trabalhadores, que são todos regidos por lei, e deixa de cuidar da saúde pública, que é um direito institucional”.

Flaviana Alves relata qual será o cronograma do Sindsaúde para a próxima semana. “Nós iremos manter a greve. Na quarta, faremos concentração no Paço Municipal. Na quinta, concentração no Tribunal de Goiás, para que se preocupem a olhar as contas e o que está acontecendo com a prefeitura. E na sexta, iremos ao Ministério Público, para que eles se envolvam na defesa dos trabalhadores e do Sistema Único de Saúde”.

Além dos servidores, o serviço de atendimento móvel de saúde (SAMU), também aderiu a greve e os médicos da secretaria municipal de saúde devem paralisar o atendimento no domingo dia 19.

*Com informações de Jerônimo Junio