Um estudo elaborado pelo Sebrae, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), concluiu que o empreendedorismo feminino em Goiás teve uma evolução importante nas últimas quatro décadas.

De acordo com o documento, a participação feminina à frente dos CNPJs goianos passou de 20% em 1980 para 42% em 2022. Por outro lado, concluiu-se também que a remuneração da mulher empreendedora ainda é 30% menor em relação ao homem empreendedor.

O levantamento faz parte do estudo intitulado “Perfil da Mulher Empreendedora Goiana: o empreendedorismo por mulheres e seus desafios”, que também traz dados a respeito da renda das mulheres, média da renda das trabalhadoras por conta própria e do empreendedorismo feminino. É um compilado de análises do cenário dos negócios para a população feminina de Goiás.

Trata-se da terceira edição do documento, que foi lançado nessa terça-feira (7) na sede do Sebrae. Os números fazem parte da base de dados órgãos oficiais como IBGE, Receita Federal e Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg).

Empreendedorismo feminino em Goiás

Apesar da renda das mulheres ainda ser menor do que a dos homens, o estudo constatou que, nos últimos três anos, a média de remuneração da empreendedora saltou de R$ 4.576 em 2019 para R$ 5.202 em 2021.

Já para as mulheres que trabalham por conta própria, a renda passou de R$ 1.737, em 2019, para R$ 1.511 em 2020, mas voltou a crescer e em 2021 ficou em R$ 1.780.

Do total de pessoas que empreendem em Goiás, 35% são mulheres. Já com relação à população do Estado, 51% dos habitantes são do público feminino. Em números, são 3,7 milhões de goianas, das quais 39% estão empregadas, trabalham por conta própria ou são empregadoras.

(Outros números presentes no estudo feito pelo Sebrae em parceria com a UFG | Imagem: Sebrae)

Confira o “Perfil da Mulher Empreendedora Goiana: o empreendedorismo por mulheres e seus desafios” na íntegra:

*Esse conteúdo está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU:
– ODS 05 – Igualdade de gênero
– ODS 08 – Trabalho decente e crescimento econômico
– ODS 10 – Redução das desigualdades

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