Junior Kamenach
Junior Kamenach
Jornalista, repórter do Sagres Online e apaixonado por futebol e esportes americanos - NFL, MLB e NBA

Especialistas avaliam avanços e discutem demandas do futebol feminino no Brasil

Repense do último domingo (27) debateu como o futebol feminino pode ser uma importante ferramenta para espalmar o preconceito. Nesse sentido, diminuir a desigualdade de gênero entre homens e mulheres. Mas, para isso, é preciso atender as demandas do futebol feminino, como igualar as oportunidades, as condições de treinos, principalmente a valorização e visibilidade do esporte.

Assista ao Arena Repense na íntegra:

Para debater o assunto, a Arena Repense dessa quinta-feira (31) recebeu a gestora do Aliança/Goiás, Patrícia Aparecida de Menezes. Além disso, a pesquisadora Rebeca Dalle Vedove, e a analista educacional da Renapsi-MA, Cleidimar de Jesus Pereira.

Em 2019, na edição anterior da Copa do Mundo Feminina, iniciou um debate sobre a valorização do futebol feminino, dos patrocinadores com as jogadoras. Então, criou-se uma expectativa para a edição atual, de 2023.

“Foi como um marco em 2019. A gente até pensou que, quando chegasse em 2023, poderia ter sido mais envolvente o público em si. Melhorou muita coisa nesses quatro anos, mas a gente achou que seria mais, como equiparações dos salários. É claro que em outras seleções foi diferente, então estou falando de Brasil”, opinou Patrícia de Menezes.

(Foto: Reprodução/Sagres TV)

Demandas

De acordo com Rebbeca Dalle Vedove, o futebol feminino tem algumas demandas para avançar de forma significativa. Na visão dela, a principal questão, por exemplo, é o salário, em há uma discrepância entre homens e mulheres.

“A remuneração delas, consequentemente não incentiva essas atletas a seguirem a carreira. A melhor jogadora do mundo ganha 1% do que o melhor jogador do mundo ganha. Então, ainda assim o investimento no esporte para as meninas, desde a base até o profissional, peca muito. Muitas atletas têm jornada dupla de trabalho, tem que trabalhar além de treinar no futebol profissional, a questão familiar de ter filhos, cuidar da família. Além ainda do preconceito, tanto dentro da escola, que muitas vezes coloca o esporte para prática dos meninos, até seguir essa carreira”, argumentou.

Assista ao programa na íntegra no link acima.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 05 – Igualdade de Gênero

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