O Instituto Trata Brasil divulgou a nova edição do estudo: “PERDAS DE ÁGUA 2023 (SNIS 2021): DESAFIOS PARA DISPONIBILIDADE HÍDRICA E AVANÇO DA EFICIÊNCIA DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL”. O estudo foi elaborado em parceria com a GO Associados a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, ano base 2021) e compreende uma análise das cinco macrorregiões brasileiras, das 27 Unidades da Federação e também dos 100 municípios mais populosos do país, que figuraram no Ranking do Saneamento 2023.

Informações apontam que o volume total de água não faturada em 2021 (cerca de 7,3 bilhões de m³) equivale a quase oito mil piscinas olímpicas de água tratada desperdiçadas diariamente ou mais de sete vezes (7,4) o volume do Sistema Cantareira – o maior conjunto de reservatórios do Estado de São Paulo. Para entender o impacto do controle de perdas, considerando-se somente as perdas físicas (vazamentos), o volume (3,8 bilhões de m³) seria suficiente para abastecer aproximadamente 67 milhões de brasileiros em um ano.

Escassez na América Latina

Segundo o Instituto Trata Brasil, o estudo sobre as perdas de água em 2023 revela dados alarmantes. Os Índices de Perdas no Faturamento Total, consolidados pela ADERASA, fornecem informações detalhadas de 97 operadores de saneamento em dez países latino-americanos.

Mesmo em nível regional, o Brasil apresenta resultados insatisfatórios, ocupando a sexta posição entre os países analisados. Está mais próximos do último colocado (Uruguai, com 51%) do que do primeiro (Bolívia, com 27%). A pesquisa aponta para medidas urgentes de preservação e otimização do uso da água

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – ODS 6 – Água Potável e Saneamento.

Veja o estudo completo:

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