(Foto: Arquivo / Sagres)

O Governo do Estado criou um comitê para tratar do tema Covid-19 no Estado de Goiás. O objetivo do grupo é estabelecer critérios técnicos para o monitoramento da política de distanciamento social no Estado. Fazem parte do comitê o Instituto Mauro Borges (IMB) da Secretaria de Estado da Economia (SE), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Secretaria de Estado da Economia (SE), a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (SEDI) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).

O gerente de estudos Macroeconômicos do Instituto Mauro Borges, Anderson Teixeira, em entrevista à Sagres 730 nesta terça-feira (21) explicou que o grupo construiu um plano estratégico para a retomada da atividade econômica sem descumprir as orientações e decisões dos órgãos de Saúde. O comitê analisou os serviços dos setores público e privado considerados como essenciais, além de seus respectivos protocolos de funcionamento. 

“Nós desenvolvemos uma estratégia que a gente chamou de ‘economia da subsistência’ […] Nós enumeramos um conjunto de CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), que basicamente não podem deixar de trabalhar, porque elas que vão oferecer todos os suplementos necessários para alimentação, saúde e transporte”, disse. “Em um segundo momento, houve a criação desse comitê e nós levamos essa proposta de começar a desenvolver a retomada das atividades econômicas de Goiás por meio das CNAE’s”.

O grupo também analisou os decretos do Estado, segundo Anderson Teixeira, esses documentos, de uma forma geral, não esclarecem à sociedade e a agentes econômicos o que é essencial. “Fica uma dúvida do que é essencialidade e do que tem que estar operando”, disse. Ele explicou que a equipe leu todos os decretos de medidas de isolamento social do Estado e mapeou as cadeias produtivas do que é essencial, de acordo com os termos de classificação do CNAE. “A grande inovação que a parte econômica trouxe neste momento de combate à pandemia e a retomada das atividades econômicas, foi de fazer um decreto transparente e de comunicação fácil por meio das classificações das CNAE’s”.

Confira a entrevista completa com o gerente de estudos Macroeconômicos do Instituto Mauro Borges, Anderson Teixeira

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