Entre os 62 profissionais da arbitragem para o Campeonato Goiano 2023, três são mulheres. A árbitra Michelle Safatle, e as assistentes Jordana Pereira e Geliainne Vargas. Dessa forma, um jogo do Estadual da 1ª divisão pode voltar a ter um trio feminino no comando.

Entrevistado pela Sagres, o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Goiana de Futebol, Júlio César Mota, falou sobre a chegada de mais uma profissional para o quadro principal da arbitragem goiana: a assistente Gerliainne Vargas, que é de Piracanjuba.

“Ela está vindo muito bem. Fez toda a Divisão de Acesso e Terceira Divisão e pronta para estrear no Goianão”, destacou Mota.

Ao mesmo tempo que ressaltou que as árbitras “não receberão designações por serem mulheres, mas pela preparação e capacidade que elas têm”, defendendo a isonomia na escolha, Júlio César Mota acrescentou que as profissionais, no caso específico da árbitra Michelle Safatle, devem entender que outros integrantes do quadro da arbitragem goiana estão mais preparados.

“Tem outros árbitros que estão a frente dela. Com mais experiência, mais bagagem. Quando a oportunidade chegar pra ela, será como se fosse pra qualquer outro integrante do quadro. Não tem privilégio”.

No Goianão 2022, Michelle Safatle trabalhou apenas em um jogo: pela última rodada da primeira fase, Goiatuba e Vila Nova no estádio Divino Garcia Rosa. A três dias do início de mais um Estadual, a expectativa é pela utilização da arbitragem feminina, e de acordo com o presidente da Comissão de Arbitragem, é necessário que os perfis árbitras/jogos sejam compatíveis para a escala.

“Quando coincidir, que o perfil seja para as nossas árbitras, elas serão escaladas”, finalizou Júlio César Mota.

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