O programa Fraternidade em Ação desta semana repercute os assuntos que remetem à reflexão sobre o mundo, a vida e a paz de espírito.

O dominical vai ao ar às 9h DA MANHÃ, após o Raiz Brasileira com Justino Guedes, e tem a apresentação de Sebastião Ribeiro, Monica Fernanda, Jonathas Procópio e William Batista. Edição e montagem: Roberval Silva (voluntários).

Um oferecimento do Centro Espírita Caridade O Caminho.

Confira o tema do programa desta semana: AUTOESTIMA

Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 22:39)

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. (João 14:12.)

Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu.(romanos 12:3)

        Ninguém, que se disponha a amar sem resolver as inquietações internas, que lhe produzem desamor, que conspiram contra a autoestima, conseguirá o desiderato.

        Invariavelmente a falta do amor a si mesmo decorre de conflitos que remanescem da infância mal amada, de frustrações acumuladas e de projetos que não se consumaram conforme foram anelados, dando surgimento a complexos de inferioridade, a insegurança e a fugas psicológicas. 

(Garimpo de amor. Amor a si mesmo. Espírito Joanna de Ângelis. Divaldo P. Franco)

Livro: O Consolador
Autor: Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier
Pergunta 351:
Como entender o “amor a nós mesmos”, segundo a fórmula do Evangelho?

O amor a nós mesmos deve ser interpretado como a necessidade de oração e de vigilância, que todos os homens são obrigados a observar.

Amar a nós mesmos não será a vulgarização de uma nova teoria de autoadoração. Para nós outros, a egolatria já teve o seu fim, porque o nosso problema é de iluminação íntima, na marcha para Deus. Esse amor, portanto, deve traduzir-se em esforço próprio, em autoeducação, em observação do dever, em obediência às leis de realização e de trabalho, em perseverança na fé, em desejo sincero de aprender com o único Mestre, que é Jesus-Cristo.

Quem se ilumina, cumpre a missão da luz sobre a Terra. E a luz não necessita de outros processos para revelar a verdade, senão o de irradiar espontaneamente o tesouro de si mesma.

Necessitamos encarar essa nova fórmula de amor a nós mesmos, conscientes de que todo bem conseguido por nós, em proveito do próximo, não é senão o bem de nossa própria alma, em virtude da realidade de uma só lei, que é a do amor, e um só dispensador dos bens, que é Deus.