O Vila Nova ainda não venceu no Campeonato Brasileiro da Série B. Foram dois jogos, com um empate, em casa, e uma derrota, fora, com dois gols sofridos e nenhum marcado (empate por zero a zero contra o Luverdense e derrota para o Náutico). Apesar de ser muito cedo, a torcida já começa e abrir os olhos com o time e observar de perto o que pode ser mudado e como está o andamento do trabalho de Sidney Morais.

Por enquanto, o discurso de paciência ainda reina absoluto no time, já que o trabalho para a Série B partiu do zero após grande reformulação e foi iniciado há apenas 30 dias. Nesse sentido, os jogadores adotam o discurso de prevê evolução com o tempo, como comenta também o zagueiro vindo da Ponte Preta, Gabriel:

“Na última partida já senti o time mais compacto, sabendo quando sair e quando fechar. É uma evolução que estamos tendo. Na ocasião faltou um pouco de fôlego no fim, mas essa é uma questão que a gente só resolve jogando, adquirindo ritmo com o andar das partidas. Vejo que o time vai estar totalmente preparado logo”, declara o jogador.

Para ele, alguns erros no coletivo do time ainda são normais. Assim, ele prefere se apegar a crença em uma rápida evolução e não revela preocupação: “A gente vem conversando bastante, até para nos ajudar e não cometer erros individuais. Não fico preocupado com o fato de ter tomado dois gols, porque foram erros nossos, não foram eles que nos envolveram ou pressionaram o tempo todo. Isso sim seria preocupante”.

Porém, Gabriel não esconde que, por já ter passado no Vila Nova há algum tempo, conhece a cobrança existente no clube, principalmente da apaixonada torcida. O zagueiro comenta o que pensa sobre o caso e expõe que o grupo está ciente do que é necessário fazer e, por isso, ninguém teme que uma pressão real possa surgir nas próximas rodadas:

“Pressão tem em todo lugar. No futebol todos têm que estar acostumados com isso e acredito que nosso elenco é recheado de jogadores experientes, que sabem lidar com isso. Aqui no Vila é assim também, a cobrança vem de todos os lados, inclusive de nós mesmos. Sabemos o que é preciso ainda fazer, e estamos lutando para evoluir. Temos plena consciência do que significa a instituição Vila Nova e vamos honrá-la”, comenta Gabriel.