Torcedores do Goiás (Foto: Divulgação) 

No início desta semana, o comandante do Batalhão de Eventos da Policia Militar, coronel Arantes, fez uma recomendação para que jogo entre Goiás e Brasil de Pelotas pela última rodada do Campeonato Brasileiro fosse realizado no Estádio Serra Dourada, e não no Olímpico, como programado. A mudança no entendimento da PM era necessária devido ao apelo do confronto que definirá o acesso ou não do clube esmeraldino para Série A do Brasileirão.

“Este é um jogo que deve ter mais de 20 mil pessoas no Serra Dourada. Se fosse no Olímpico, a capacidade seria a máxima, que hoje é de 12 mil pessoas. É muito difícil trabalhar com a lotação máxima no Olímpico. Não podemos esquecer que é um jogo muito importante. Pode ser de festa, mas pode ser que o Goiás tenha problemas. Até mesmo com festa, pode ser que tenha problemas e isso pode até prejudicar o Goiás na temporada seguinte”, ressaltou o coronel Arantes.

O Goiás Esporte Clube enviou uma solicitação a Federação Goiana de Futebl para mudança do local. O palco da partida será o Serra Dourada. “Acho que prevaleceu o bom senso. Acho que tem alguns pontos que pode ser positivo para o Goiás. Acredito que será um jogo que pode levar o Goiás ao acesso à Série A. Então acho que se o Goiás souber explorar o Serra Dourada, fazer promoção, pode ter o estádio lotado apoiando o clube na busca pelo acesso. Acho que juntou a questão de prudência, polo fato de segurança implantada pela Polícia Militar. Tem alguns pontos que o Goiás pode aproveitar para estar com o estádio lotado com a sua torcida presente e fazer um belo jogo. Se Deus quiser conseguir o acesso”, comentou André Pitta em entrevista à Sagres730.

Marcelo Almeida, presidente do Goiás, consultou o elenco e a comissão técnica para alteração no local da “decisão” para o Verdão no Brasileiro. O quesito segurança pesou na decisão. “Por recomendação da Polícia Militar, que entende mais do assunto que eu, essa recomendação tem de ser atendida. A partir do momento que eu não atendo, eu estou chamando a responsabilidade. Se acontecer algum problema, ele vai ser meu, a responsabilidade será minha. Eu não quero assumir essa responsabilidade. A Polícia Militar entende desse quesito e eu acho que a recomendação deles tem de ser aceita”, disse o mandatário esmeraldino.