O governador Ronaldo Caiado encaminhou à Assembleia Legislativa (Alego) o Projeto de Lei que autoriza o reajuste salarial de 10,16% a servidores ativos e inativos do Estado. Trabalhadores que integraram uma assembleia realizada nesta terça-feira (8) em frente à antiga sede da Alego aceitaram a proposta do governo estadual de pagar a data-base atrasada e reajustada de acordo com a inflação dos últimos 12 meses.

Caiado pediu urgência na tramitação na Casa para que o acréscimo no contracheque seja efetuado já a partir da folha de março. Assim, o impacto financeiro nos cofres do governo do Estado previsto neste ano será de R$ 787,1 milhões. Para 2023, e ano subsequente, de R$ 944,5 milhões.

O funcionalismo público estadual não recebe a atualização salarial desde 2016. Segundo o governo, a margem de aumento está adequada às limitações legais impostas ao Governo de Goiás em função da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), ocorrida em dezembro último.

Educação

O Governo de Goiás também havia anunciado, ainda no mês de fevereiro, o pagamento do piso salarial aos professores da rede estadual de ensino. Com a medida, 25.352 servidores, entre ativos e aposentados, tiveram o reajuste e os vencimentos passaram a ser de R$ 3.845,63 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Ainda segundo o governo, outros 34.068 profissionais da educação, entre ativos e aposentados, já recebem acima do piso nacional, e, anteriormente estava previsto o reajuste salarial de 7,43% (Professor III) e 5,30% (Professor IV), no entanto estes índices foram revistos, e todos terão o mesmo acréscimo dos demais servidores do Estado, que é de 10,16%. Um projeto de lei específico para a Educação será enviado à Assembleia.