Sagres em OFF
Rubens Salomão

Gustavo Gayer acredita na união entre adversários locais em campanha pró-Bolsonaro

Deputado federal eleito com a expressiva votação e 200.586 votos, Gustavo Gayer participa da coordenação de trabalhos da frente pró-Bolsonaro em Goiás e acredita na união de forças entre lideranças políticas que se opuseram no primeiro turno no estado. Segundo ele, os grupos do senador eleito Wilder Morais (PL) e do senador Vanderlan Cardoso (PSD) deverão ter trabalhos conjuntos com o ex-candidato ao governo, Gustavo Mendanha (Patriota) e com o governador Ronaldo Caiado (UB), que foi criticado por todos os anteriores.

“De um lado, você tem pessoas com diferenças políticas. Do outro lado, você tem o crime organizado. Acho que as pessoas vão colocar de lado as suas diferenças políticas para lutar contra o crime organizado. Lá na frente elas podem voltar a ter diferenças novamente, divergências e animosidades, mas agora a gente sabe que, por questão de sobrevivência do nosso país, todos têm que se unir”, avalia o deputado eleito. Apesar de participarem da mesma frente, Caiado, Mendanha e Vanderlan ainda não participaram de agenda conjunta.

O próprio Gayer direcionou críticas diretas contra o governador Ronaldo Caiado (UB), em coro com o ex-candidato bolsonarista ao governo de Goiás, deputado federal Major Vitor Hugo (PL). “Nesse momento, Ronaldo Caiado está apoiando o presidente Bolsonaro e está até articulado como os prefeitos devem fazer para alcançar mais votos. Então, nesse momento, eu apoio Ronaldo Caiado”, afirma.

Presente momento

“Ele está fazendo o que é melhor para o Brasil. Ele colocou as diferenças de lado por um Brasil sem a esquerda no poder. Por enquanto, eu apoio ele. Lá na frente, só Deus sabe”, afirma Gustavo sobre ser base ou oposição a Caiado como deputado federal.

Novos vereadores

OS então suplentes Paulo Magalhães (UB) e Márcio Carvalho Santos (Cidadania) serão diplomados nesta sexta-feira (21) como vereadores por Goiânia, para o lugar de Bruno Diniz e Santana Gomes, que perderam os cargos por cassação da chapa do PRTB.

Bancadas

Articuladores da base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) já atuam para garantir que os dois se posicionem como aliados do Paço na Casa. Bruno Diniz integra o grupo de sustentação, enquanto Santana se juntava a Mauro Rubem (PT), Aava Santiago (PSDB), e, mais recentemente, Luciula do Recanto (PSD), na oposição.

Oportunidade

A 11ª edição do Feirão de Empregos oferta 10 mil vagas de trabalho e cursos profissionalizantes. O evento é promovido pela Secretaria da Retomada (SER) e ocorre de terça-feira (18) até sábado (22), das 8 às 17 horas, na Praça Cívica, em Goiânia.

Serviços

No local, os participantes poderão realizar entrevistas de emprego, receber informações sobre o seguro-desemprego e carteira de trabalho; também terão como emitir documentos pessoais e receber atendimentos de programas sociais, além de orientações, consultorias e linhas de crédito a micro e pequenos empresários.

Empréstimo

Aos empreendedores, serão ofertados créditos de R$ 5 mil, sem juros ou necessidade de aval. Uma consultoria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além da equipe da GoiásFomento, vai apresentar linhas de crédito voltadas para a região.

Reação

Ex-candidato à presidência pelo Partido Novo neste ano, Felipe D’Avila criticou o fundador da sigla, João Amoêdo, que declarou apoio a Lula (PT) no segundo turno. “A declaração de voto de Amoedo ao Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo que tantos males criou”, escreveu no Twitter.

Decisão difícil

Vale citar, o empresário João Amoêdo disse, no sábado (15), que votará em Lula neste segundo turno. “É uma decisão difícil, pois não concordo com nenhum dos dois. A qualquer um que seja eleito, serei oposição desde o primeiro dia, mas meu direito de oposição tem mais chance de ser preservado com Lula do que Bolsonaro”, falou ao G1.

Estabilidade

Ainda ao site, ele afirmou que “Bolsonaro tem atentado contra os poderes, cooptou o Legislativo com o orçamento secreto e vem testando essa ideia de aumentar os membros do Supremo para formar maioria. Apesar das discordâncias, serei obrigado a fazer algo que nunca fiz na vida, que é votar no PT”.

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