Sagres em OFF
Rubens Salomão

Gustavo Mendanha “sonha” com filha de Iris Rezende na vice para disputa ao governo

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O prefeito de Aparecida de Goiânia e pré-candidato a governador de Goiás, Gustavo Mendanha (sem partido), confirmou que deixará o cargo até o dia 30 de março para disputar a eleição estadual e anunciou que tem nome favorito para a vice. Em live nas redes sociais, o ex-emedebista explicou que ainda “conversa com partidos” para definir a filiação e que tem um “sonho”: ter Ana Paula Rezende, filha do ex-prefeito e governador de Goiás, Iris Rezende Machado, ao seu lado na chapa.

“A única coisa que eu posso dizer é que tenho vontade de ter uma mulher na chapa como vice-governadora. Eu vou até falar de uma pessoa que eu tenho sonho, ela diz que não vai disputar, mas para mim, seria muito bom ter a Ana Paula, filha do nosso querido líder Iris Rezende Machado como candidata a vice, sei que ela não vai disputar, mas fica aqui meu respeito ao legado do Iris, do Maguito, todo o trabalho que fizeram pelo estado”, disse Mendanha.

Sobre a filiação partidária, o prefeito continua sem definição, mas confirma que tem data para sair do cargo em Aparecida. “Eu já anunciei que no dia 30 de março estarei renunciando como prefeito de Aparecida para ser pré-candidato a Governador do Estado de Goiás. Não tenho partido ainda, tem alguns partidos que me convidaram. Patriotas, Podemos, outros partidos, não defini ainda, tem vários partidos”, afirmou.

Ano eleitoral

Os vereadores de Aparecida de Goiânia aprovaram por unanimidade a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2022, em sessão extraordinária. O texto estima receita e fixa a despesa do município para o ano no montante de R$ 1,866 bilhão. Os parlamentares também aprovaram o Plano Plurianual para o quadriênio 2022 a 2025.

Elevação

A LOA tem aumento de quase R$ 410 milhões em relação ao exercício anterior, de 2021. Naquele ano, a prefeitura tinha R$ 1.457.241.510. O aumento é atribuído pela gestão aparecidense como parte da retomada econômica permitida pela vacinação contra a Covid-19 no município.

Sem debate!

Ao contrário das últimas sessões, desta vez não houve discussões. Os projetos foram apenas lidos pelo vereador Gleison de Oliveira (MDB) e, depois, colocados em votação pelo presidente, André Fortaleza (MDB).

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Foto: Bruno Peixoto é um dos deputados estaduais que trocarão de partido para disputar a reeleição.

Janela aberta

Os deputados estaduais retomam hoje trabalhos ordinários na Assembleia Legislativa exatamente no dia de abertura da janela partidária – período em que as trocas de siglas são liberadas, sem as restrições de fidelidade partidária. O cenário de indefinição de alianças para composição de chapas majoritárias e, principalmente, a formação de chapas proporcionais ainda deixam pontos de interrogação na cabeça de pelo menos 15 parlamentares.

Definidos

Em casos mais certos, estão a saída do presidente da Casa, Lissauer Vieira, que deixa o PSB a caminho do PSD, e o líder do governador Ronaldo Caiado na Casa, Bruno Peixoto, que confirma saída do MDB e chegada ao União Brasil. A criação do novo partido, a partir da fusão entre DEM e PSL também resultará em mudança dos deputados Humberto Teófilo, Major Araújo e Paulo Trabalho, que estão no PSL. Os três iniciaram o mandato na base do governador, mas agora seguem na oposição e mas não pretendem ficar no partido comandado por Caiado em Goiás.

Foto: Talles Barreto deve trocar o o PSDB pelo União Brasil. (Crédito: Maykon Cardoso/Alego)

Vira folha

Há ainda o caso dos dois parlamentares que fizeram o caminho inverso: Francisco Oliveira e Talles Barreto abandonaram as orientações do PSDB e passaram a integrar a base do Palácio das Esmeraldas na Alego. Os dois devem confirmar a saída do ninho tucano, em direção ao União Brasil.

Razões

Por outros motivos e ainda sem rumo confirmado, também consideram usar a janela partidária os deputados Virmondes Cruvinel (Cidadania), Paulo Cezar Martins (MDB), Thiago Albernaz (SD), Eduardo Prado (DC), Cairo Salim (PROS), Cláudio Meirelles (PTC), Amauri Ribeiro (Patriota) e Charles Bento (PRTB).

Incerteza

Além da dificuldade matemática de definir expectativa de votos e composição de chapa majoritária de cada partido, sem as coligações, os deputados estaduais ainda vivem a incerteza da formação ou não de federações partidárias.

Datas separadas

É que o prazo para filiação termina no dia 2 de abril, mas as federações podem ser firmadas até o dia 31 de maio. Portanto, depois de escolher a sigla, o deputado ou pré-candidato poderá ser surpreendido com mudança na chapa, por conta da junção com outra legenda.

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