Foto: Sérgio Rocha / Alego 

A desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, atendeu pedido do Ministério Público de Goiás e determinou o afastamento cautelar do prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD). Ele esta sendo investigado por de crime de importunação sexual contra cerca de 20 servidoras do município. A decisão foi cumprida na manhã desta sexta-feira (21) e tem o objetivo de evitar que o denunciado se utilize do cargo público para praticar novas condutas criminosas. O afastamento das funções públicas é válido por 120 dias, segundo informações do Ministério Público.

A investigação contra Tormin foi conduzida pela Procuradoria-Geral de Justiça, por meio da Procuradoria de Justiça Especializada em Crimes Praticados por Prefeitos, em razão da prerrogativa especial de foro do prefeito. A denúncia é assinada pelo procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Flávio Vechi; pela subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Ana Cristina Ribeiro Peternella França; e pelo coordenador da Procuradoria de Justiça Especializada em Crimes Praticados por Prefeitos, promotor de Justiça Cássio Roberto Teruel Zarzur.

Cristovão Tormin nega as acusações. Em vídeo publicado em suas redes sociais em 4 de fevereiro ele disse repudiar o que chamou de “grande armação”. O prefeito disse ainda que as denuncias são “inverdades e farsas”. No vídeo ele acusou a oposição de querer prejudica-lo. “Todas essas colocações maldosas [são] feitas por blogueiros da oposição, feitas por pessoas que não tem Deus no coração”, reclamou.

Durante seu afastamento o cargo será ocupado pela vice-prefeita de Luziânia, a professora Edna Aparecia Alves (PROS).