Foto: Redes Socais de Jorge Kajuru

O senador Jorge Kajuru mal saiu do hospital e está de volta envolvido em polêmicas. A repercussão agora é sobre sua resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF) em relação as postagens feitas em suas redes sociais, onde se dirigiu ao secretário de Transporte do estado de São Paulo, Alexandre Baldy. No texto em resposta à queixa do secretário, Kajuru alega que a intenção não tenha sido difamar ou injuriar.

De acordo com a defesa o processo já havia passado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e foi negado. A justificativa foi de que todo parlamentar é coberto pelo chamado Manto da Imunidade, onde a Constituição Federal dá aos parlamentares imunidade para expressarem livremente suas opiniões, ainda que ofensivas. O STJ entendeu também que as redes sociais são extensões do parlamento. Com a decisão do STJ, Alexandre Baldy entrou com recurso no STF, que agora aguarda decisão depois da resposta dos advogados de defesa.

A assessoria de Alexandre Baldy, em nota ao Sagres On, explicou que o debate política não permite mais este tipo de comportamento e acredita que a Justiça dará fim a este tipo de prática

“Não cabe no debate político sério, que o país precisa, esse tipo de comportamento, calunioso e difamatório. As pessoas não suportam mais. O povo quer resultado, dignidade e qualidade de vida. Eu acredito que a Justiça fará a justa correção para por fim a este tipo de prática.”, enviou nota.

Desde sua candidatura, Jorge Kajuru tem usado suas redes sociais para expressar suas opiniões em relação aos colegas partidários e aos assuntos do Congresso Nacional. Mas em meados de maio, o senador utilizou de seu Instagram para direcionar críticas ao secretário de Transporte do estado de São Paulo, Alexandre Baldy. Ofendido, Alexandre recorreu ao STJ e com pedido negado foi até o STF, onde entrou com recursos.

Na semana passada, o ministro Celso de Mello determinou o prazo de cinco dias para que Kajuru se manifestasse sobre o assunto. Nesta semana, por meio da advocacia do Senado, ele apresentou sua resposta a queixa. Segundo os advogados que representam o parlamentar “Os ocupantes de funções públicas (como o agravante) estão sujeitos a críticas pública, mesmo ácidas, que é o natural, ainda mais se provenientes de antagonismos políticos”.

Dili Zago é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o IPHAC e a Faculdade Araguaia sob supervisão do jornalista Vinicius Tondolo.”