Em cenários diferentes no Campeonato Brasileiro da Série A, Atlético-GO e Goiás se enfrentam na próxima segunda-feira (7) em clássico que será realizado no Estádio Antônio Accioly pela 24º rodada da competição nacional. Enquanto o rubro-negro tem 28 pontos e está fora da zona de rebaixamento, o esmeraldino tem 16 e amarga a lanterna, com nove pontos a menos que o primeiro time fora do Z4.

Apesar das situações opostas, o confronto é tratado com cautela dentro do CT do Dragão. Segundo o técnico Marcelo Cabo a história do clássico tira a vantagem e coloca as equipes em igualdade.

“Clássico é clássico e não tem favorito, a história do confronto diz isso ao longo do tempo. Cada equipe vive o seu momento dentro da competição. Falar que é obrigação… claro que todo jogo o Atlético-GO tem obrigação de vencer, independente do adversário que vai enfrentar. Nós preparamos uma equipe para vencer, mas também respeitamos a história do confronto, o nosso adversário de segunda-feira, que é o Goiás”, afirmou Cabo.

Além da tabela de classificação, enquanto o Goiás enfrentou Grêmio e São Paulo nos últimos dias, o Atlético-GO teve uma semana cheia apenas para treinamentos. Mesmo assim, o treinador rubro-negro descartou o favoritismo.

“A semana aberta de oito dias não me dá a chancela de vencedor da partida, mas sim a opção de trabalhar bem a semana, recuperar os jogadores e trabalhar todos os aspectos do jogo. Em contrapartida, o Goiás teve três partidas neste período o que também eleva o nível de competitividade e de ritmo de jogo, então se olhar por cada vertente cada um tem o seu ganho. Eu não rotulo o Atlético-GO como favorito, o clássico é 50% a 50%”.

Para derrotar seu grande rival, o Dragão precisa superar seu grande problema no Campeonato Brasileiro: vencer em Goiânia. A equipe rubro-negra venceu apenas dois jogos em casa e tem a terceira pior campanha como mandante, por isso Marcelo Cabo encara como seu grande desafio melhorar essas estatísticas com o retorno do Estádio Antônio Accioly.

“Esse é um grande objetivo (melhorar como mandante), é uma grande missão que tenho aqui dentro do Atlético-GO. As minhas equipes, pela tradição do meu trabalho, elas sempre foram muito fortes dentro de casa. Eu tenho número expressivos em casa quando dirigi o Atlético-GO em 2016, o CSA em 2018 e o CRB em 2019. Só que isso demanda um pouco de tempo, até os jogadores entenderem a ideia que quero implementar. Mas esse á um grande desafio”, explicou o treinador.