A Federação Goiana de Futebol deve confirmar nos próximos dias que o Campeonato Goiano 2022 terá transmissão de uma emissora de TV aberta. A TV Anhanguera, afiliada à Globo, é quem deve exibir alguns jogos. Outra forma de transmissão será por streaming, através da plataforma Eleven.

Em entrevista ao Sistema Sagres de Comunicação, o diretor de marketing do Vila Nova Futebol Clube, Murilo Reis, falou sobre as negociações entre FGF, clubes e veículos de comunicação para a transmissão do Estadual que começa no próximo dia 26. Para o dirigente colorado, mesmo sem o pagamento de cotas para os 12 clubes como aconteceu nos últimos anos, a exibição dos jogos em uma emissora aberta, faz com que a possibilidade de faturamento aumente consideravelmente.

“Pula de 10 para 40. Quando você tem uma televisão aberta transmitindo os noventa minutos a pegada é outra, você consegue com base no IBOPE apresentar para o patrocinador o quanto é interessante aquela exposição. Não só a placa, até o patrocínio do uniforme fica diferente. Então todos os parceiros atuais do Vila Nova foram fechados com base nessa situação específica. Todos estão pensando que vai ter transmissão. O Vila Nova brigou muito para que houvesse transmissão, porque um campeonato sem transmissão é muito prejuízo”, explicou Murilo.

Lei do Mandante

Murilo Reis também foi questionado sobre a Lei do Mandante e por que os clubes não exercem o direito de transmitirem os seus jogos a partir do Goianão 2022. De acordo com o dirigente, existe um acordo de cessão de direitos para a FGF, que viabiliza a comercialização da competição.

“O que o Pitta (André Luiz) pensou, nosso presidente da Federação: Vamos elaborar uma sistemática onde todos os clubes cedem os direitos de transmissão pra Federação, que procura uma alternativa que seja viável a todos. Se fosse cada um por si, a gente não conseguiria um faturamento tão expressivo como a gente tá conseguindo neste momento”, disse Murilo, que ainda lembrou que o apelo de uma competição estadual é menor do que comparado a outros campeonatos que acontecem na temporada, como Brasileirão e Copa do Brasil.

“Primeiramente porque quando se trata de uma competição regional o apelo é muito menor do que em uma competição nacional, e aí quando você tem uma competição tem um apelo menor, você, naturalmente, tem menos procura das televisões por transmissões. O segundo ponto, é que no modelo de como é o Campeonato Goiano, especificamente, o mais interessante é com que todos se juntem e procurem uma transmissão só, com aquele famoso modelo em que todos se juntam e conseguem algo maior”, finalizou.