O número pessoas que estão saindo de casa e recebendo visitas continuou aumentando entre outubro e novembro, indo de 48% para 50%, o que representa cerca de 3,6 milhões de moradores de Goiás. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD COVID19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por outro lado, a parcela da população residente que afirma ficar em casa e só sair por necessidades básicas continuou estável no mês de novembro em cerca de 2,6 milhões, ou 35,8% do total da população do Estado.

Aqueles moradores que mantêm isolamento rigoroso e aqueles que não tomaram nenhuma medida de restrição, também apresentaram variação considerável: o isolamento rigoroso diminuiu de 11,1% para 9,5% (ou 678 mil de pessoas) e a não restrição ficou estável em 4,4% (317 mil pessoas). Assim, em números absolutos, cerca de 12 mil pessoas passaram a não fazer nenhuma restrição no contato social de outubro para novembro de 2020.

BRASIL

O número de pessoas que não seguem distanciamento social cresceu e passou dos 10 milhões, que equivale a 4,8% da população do país. De outubro para novembro, mais 492 mil pessoas não tomaram nenhuma medida de restrição para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

Do mesmo modo, o grupo de pessoas que ficou rigorosamente isolado reduziu para 23,5 milhões, menos 2,8 milhões na comparação com outubro.

A maior parte da população (97,9 milhões) afirmou ter reduzido o contato com outras pessoas, mas continuou saindo de casa ou recebendo visitas, 9,7 milhões a mais na comparação com outubro. Já quem ficou em casa e só saiu em caso de necessidade somou 79,3 milhões. Esse número reduziu em 1,4 milhão de um mês para o outro.

TESTES

A pesquisa mostrou ainda que mais de 20% da população residente de Goiás já fez algum teste para Covid-19. A taxa corresponde a 1,48 milhão de moradores de Goiás.
Mais da metade desse total eram mulheres (772 mil pessoas, ou 52,2%; contra 706 mil homens, ou 47,8%). O grupo que se encontra na faixa etária dos 30 aos 59 anos foi o que mais realizou testes (802 mil pessoas), seguido pelo grupo dos que têm entre 20 e 29 anos (306 mil pessoas). A faixa etária que menos realizou testes foi a das crianças de 0 a 9 anos de idade (82 mil pessoas).

Das 1,48 milhão de pessoas que fizeram algum teste para detectar o vírus, 399 mil testaram positivo, o que representa um aumento de 7,6% em relação a outubro (371 mil). Porém, o aumento foi menos expressivo que nos meses de setembro (51,4%) e outubro (25,8%). Das pessoas com testes positivos, 46,5% eram homens (186 mil) contra 53,5% do sexo feminino (214 mil). A maioria (89,6%) possuía entre 0
a 59 anos (358 mil) e se declarava preta ou parda (63,8%, ou 255 mil).