O anúncio da recomposição foi realizado após assinatura da portaria pelo Ministro de Educação, Camilo Santana, na última sexta-feira (17). Na prática, a medida procura reconstituir um espaço de diálogos e de maior participação dos movimentos sociais nas medidas relacionadas ao ministério. Atualmente, o assunto de maior destaque segue sendo o Novo Ensino Médio.

No dia 9 de março, o Ministério da Educação (MEC) instituiu consulta pública para avaliar a reestruturação do Novo Ensino Médio. Nesse sentido, a recomposição do Fórum Nacional de Educação (FNE), segundo o ministério, é um dos instrumentos usados para ampliar o espaço de escuta dos atores envolvidos.

“A reconstrução desse Fórum é um momento importante. O MEC está de portas abertas para ouvir, dialogar, aprender, construir conjuntamente. Só de mãos dadas, e por meio do fortalecimento da Educação, a gente vai conseguir construir um Brasil forte, soberano, fraterno e justo”, afirmou o Ministro da Educação, Camilo Santana.

No evento de solenidade, estavam presentes outras autoridades como a senadora Teresa Leitão, a ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, entre outros representantes.

Avanços

Dessa forma, a medida foi vista como avanço por parte de entidades ligadas à educação no país. Para Heleno Araújo, do CNTE, a reconstrução do fórum é um indicativo de compromisso do Ministério Federal.

“Esse compromisso é importante para reconstruirmos o Brasil e as políticas educacionais”, afirmou Araújo.

Além disso, a ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, afirmou que o movimento anuncia uma mudança de postura e de comportamento advinda do governo.

“Essa transversalidade está fazendo com que todos os ministérios trabalhem de forma compartilhada”, concluiu.

*Com informações do Ministério da Educação (gov)

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