A reunião entre os prefeitos da Grande Goiânia para decidirem sobre a continuidade das medidas restritivas no combate à Covid-19, realizada durante todo o sábado (6), terminou há pouco, com a participação do governador Ronaldo Caiado e do Ministério Público de Goiás (MPGO). O procurador Aylton Vechi, juntamente com promotores, apontou que a paralisação do transporte público é ilegal e, por isso, os ônibus devem continuar operando normalmente.

A fiscalização nos terminais de ônibus será reforçada com a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Polícia Militar (PM). Os agentes de segurança devem garantir a preferência para trabalhadores dos serviços essenciais e pessoas em situação de emergência, além de organizar o embarque nos horários mais movimentados.

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A sugestão foi feita, primeiramente, pelo presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, que reforçou o pedido hoje (6), dizendo que “é inaceitável, o comércio não poder abrir e o transporte coletivo continuar rodando”.

proposta gerou respostas do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Goiás (Sindesp) e do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Urbana e Terceirização de Mão-de-Obra do Estado de Goiás (Seac). Os presidentes, Ivan Hermano filho (Sindesp) e Edgar Segato (Seac) alertaram para a paralisação dos serviço de segurança privada e de limpeza em bancos, hospitais e condomínios.