Depois de perder a liderança do Campeonato Goiano com a derrota para o Jaraguá no último sábado (1), o Atlético Goianiense muda o foco agora para a Copa do Brasil. O time rubro-negro enfrenta o União de Rondonópolis do Mato Grosso na quinta-feira (6), às 21h30, no Estádio Luthero Lopes.

O adversário do Dragão é o vice-líder do campeonato estadual com três vitórias em três jogos e vai disputar o Campeonato Brasileiro da Série D em 2020. No entanto, não é um clube tradicional do futebol brasileiro e não tem conquistas de expressão no cenário nacional. Mesmo assim o lateral-esquerdo Nicolas prega respeito ao adversário.

Nicolas (Foto: Paulo Marcos/ACG)

“Acho que um atleta profissional nessas horas tem que ter humildade e saber respeitar os adversários, independente da camisa que estará ali, esses jogos são sempre os mais complicados. Muitas equipes grandes quando vão participar e entram desligados acabando perdendo a oportunidade de passar para a próxima fase. Então temos que estar concentrados os 90 minutos para conseguir nosso objetivo”, destacou.

Segundo o jogador, a boa campanha no ano passado quando foi eliminado pelo Santos na terceira fase, coloca o Dragão numa situação de poder sonhar e planejar “voos” mais altos na competição.

“Acredito que são as duas coisas, tem que sonhar coisas grandes e planejar também para o clube evoluir. É uma competição importante para todos os clubes, financeiramente e pela visibilidade também que é muito grande. Temos que viver jogo a jogo, passando dessa partida de quinta-feira a gente começa a pensar na próxima etapa”, analisou.

Com a participação na Copa do Brasil, o Atlético já garantiu R$ 950 mil e se passar para a fase seguinte recebe mais R$ 1 milhão e 30 mil. Com os valores envolvidos a Copa do Brasil se torna muito atrativa para os clubes, mas Nicolas garante que para os jogadores também é importante se destacar no torneio.

“Significa muita coisa (a Copa do Brasil), tem a visibilidade que é muito importante. Falando do Athletico Paranaense que foi campeão, tive companheiros que jogaram e foram embora e conseguiram um contrato melhor. Então acho que pode mudar a vida de todo mundo, tanto do clube quanto do atleta, e isso é muito importante”, explicou o lateral.