De acordo com levantamento, apenas 25% das escolas brasileiras mantém projetos que envolvem temas como machismo e LGBTfobia. As informações, organizadas pelo Todos Pela Educação, utilizam como base dados do Sistema Nacional de Avaliação Básica (SAEB).

Desde que a presença de projetos dessa natureza começou a ser observada, em 2011, o ano que registrou o maior índice foi 2017, com 43,7%.

Temáticas

Além disso, o levantamento também considerou a presença de projetos com enfoque no combate ao racismo. Nesse sentido, apenas 50,1% das escolas mantinham projetos dessa natureza em 2021.

Em 2015, cerca de 75,6% das escolas possuiam em suas atividades projetos sobre relações étnico-raciais.

Em relação ao enfrentamento da homofobia e machismo, chama atenção o movimento de queda nos últimos anos.

2017: 43,7% das escolas contavam com projetos

2019: 30,5% das escolas contavam com projetos

2021: 25,5% das escolas contavam com projetos

Educação Antirracista

Na capital paulista, uma escola mantém projeto de uma biblioteca antirracista. Na Escola Estadual Professor Andronico de Mello, alunos são incentivados a leitura de autores negros, indígenas e quilombolas, além de receber palestras dadas por diferentes profissionais.

“Você deixa de estar naquele pequeno espaço da escola onde você apenas recebe e se identifica como um sujeito com voz, força e identidade. O mais significativo é isso, ver pessoas que conseguem enfrentar o mundo e o que está errado nele”, afirmou a professor responsável pelo projeto, Rachel D’Amico.

Nesse ano, a biblioteca nomeada como Marielle Franco recebeu a visita da ativista e escritora Djamila Ribeiro que, em suas redes sociais, comentou: “É nisso que acredito: na transformação coletiva pela educação”.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 4 – Educação de Qualidade.

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