(Foto: Sagres on)

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Eleito pela primeira vez deputado federal, o presidente da Federação Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner (DEM), afirmou que a principal reforma a ser implantada pelo Congresso Nacional na próxima legislatura deve ser a político-partidária e eleitoral. “O multipartidarismo exacerbado não se justifica”, disse em entrevista à Rádio Sagres 730 nesta terça-feira (23). “A população já deu esse recado nas urnas. O Brasil é o país que tem o maior número de partidos. Não podemos ser o único que está certo”, questiona.

O presidente da Faeg destaca a urgência de combater a burocracia como essencial para combater a corrupção. “O Estado brasileiro está manietado, amarrado, abraçado, preso a um sistema burocrático que leva à corrupção”, argumenta. O primeiro passo para romper esses laços é dar liberdade às pessoas. “Seu Joaquim pensa em abrir um açougue em Goiânia e tem o maior trabalho para conseguir se regularizar. Temos de facilitar sua vida”, defende.

Para ele, o empreendedor não deveria pedir licença para abrir um negócio que é permitido por lei. “Temos de confiar na pessoa”, diz, defendendo o modelo declaratório. Por ele, o interessado faz uma declaração com base na legislação e protocola no órgão público. “Se ele não cumprir a lei, a fiscalização pode multa-lo e ele terá de arcar com as consequências.”

O futuro deputado goiano acha que a grande missão do novo presidente da República será o de pacificar o país. Ele critica os extremismos políticos e diz que seu segmento não defende o desmatamento da floresta amazônica. “Nós fizemos um Código Ambiental discutido com todos os segmentos da sociedade brasileiros. Defendemos a sustentabilidade ambiental”, afirmou ao ser questionado sobre as posições do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em relação ao meio ambiente. “Temos de unir o Brasil. Os índios são nossos irmãos brasileiros”, diz.

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