O líder do prefeito na Câmara, vereador Sandes Junior (PP), detalhou em entrevista à Sagres 730 nesta quarta-feira (3), o processo de escolha de seu nome como líder da prefeitura na Casa. O nome do vereador foi defendido por 21 parlamentares que fecharam apoio à chapa encabeçada pelo presidente reeleito na Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota). De acordo com Sandes Júnior, toda articulação foi para evitar os problemas experimentados nos primeiros anos da gestão de Iris Rezende (MDB), quando a relação com o Paço Municipal foi marcada pela distância e a falta de articulação.

“O prefeito foi vereador dois mandatos consecutivos, e ele teve uma experiência do mandato passado com o ex-prefeito (Iris Rezende), onde o primeiro ano ficou sem líder, no segundo ano um líder que não se dava bem com os vereadores da Câmara e a Prefeitura ficou parada nos dois primeiros anos, com relação a empréstimos, projetos que tinham que ser aprovados, plano diretor que não deu tempo, enfim, foi um problema muito sério”, afirmou o novo líder. “Então, Romário Policarpo disse ao prefeito que teria que ser um líder que tivesse um bom trâmite com todos, e conhecesse a cidade. Não foi uma imposição, foi sugerido outro nome, e avaliando todos aspectos, o prefeito tomou a decisão”, completou.

Para Sandes Júnior, o prefeito Rogério Cruz escolheu seu nome por sua experiência política, principalmente pelo fato de ter diálogo com Brasília. “Dos quatro mandatos de deputado federal, os 16 anos eu fui vice-líder do PP na Câmara Federal do partido Progressistas, auxiliando o líder, enfim, acompanhava os projetos dos prefeitos na Câmara Federal. Então talvez por essa experiência de 16 anos como vice-líder de um partido grande”, disse. “Tudo foi uma somatória, a experiência politica, unida a uma advogado do prefeito na Câmara, tem que se relacionar bem com os outros vereadores, defender bem os projetos do prefeito e uma pessoa que tem um conhecimento vasto de Brasília”.

Ações

Questionado sobre o projeto Renda Família, apresentado ontem (2), na Câmara Municipal pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Podemos). A proposta é que seja dado um auxílio no valor de R$ 300 para 50 mil famílias de baixa renda. O projeto deve ser aprovado, primeiro, pelo legislativo.

“Eu tenho impressão que a tramitação será rápida, até porque será pago só a partir de março, então temos até o final de fevereiro para aprovar, mas por ser um projeto tão simpático e social, creio que será rápido”, disse. “É um projeto que não terá nenhum voto contra”.

A estruturação do programa foi feita pelas áreas de Desenvolvimento Social, Governo e Finanças da gestão, com a participação do Escritório de Projetos Estratégicos da Prefeitura de Goiânia. O programa deve custar R$ 7,5 milhões por mês, o que corresponde a 0,69% do orçamento de Goiânia em 2021.