Após o empate com o América-MG por 2 a 2, o presidente do Goiás Esporte Clube, Paulo Rogério Pinheiro, ficou na bronca com a arbitragem do jogo. De acordo com o dirigente esmeraldino, o Verdão “é o time mais prejudicado do campeonato”.
“Novamente um árbitro que fica o tempo todo picotando o jogo, que marca um pênalti que ninguém sabe o que ele marcou até agora. Eu já não tenho mais forças para trabalhar contra o sistema. Estou muito cansado, desde o dia 12, praticamente, sem dormir. O Goiás lutando contra o sistema, quase foi punido por algo que não fez”, disparou.
Segundo Paulo Rogério Pinheiro, as declarações são referentes ao episódio do jogo contra o Corinthians, que foi adiado e remarcado para o próximo sábado (29). O presidente revelou que “sofreu as maiores pressões que pode imaginar” por conta do imbróglio envolvendo a partida.
“Depois de todas as lambanças que fizeram, quiseram punir o Goiás, que queria jogar bola, com uma torcida, duas ou dez. Tentaram levar o jogo para Brasília, Belém, Manaus, Arena das Dunas, por fim, segunda-feira, 17h, queriam portões fechados. Falei que iria abrir o portões. Todas essas pressões tomei desde o dia 6 de outubro. Como vai ser a arbitragem sábado? E o VAR?”, questionou.
Após o desabafo e revelar os desapontamentos e pressões sofridas, Paulo Rogério Pinheiro ainda afirmou que vai pegar uma licença para repensar no seu futuro dentro do Goiás.
“Continuo até o dia 13. Dia 14, ou 15, eu vou tirar uma licença de 90 dias novamente, viajo para o exterior, sem data de volta e nesses 90 dias vou repensar minha vida. Não sei se eu volto para o Goiás, isso é fato. Eu já não tenho mais saúde, família, mais nada. Adoro isso aqui, é uma maravilha, provei que entendo de futebol, mas dia 19 saio de férias. É difícil”, afirmou.
A renovação com o técnico Jair Ventura também foi tema da entrevista coletiva com Paulo Rogério Pinheiro. De acordo com o presidente, ele estipulou uma data para falar do assunto.
“A partir do momento que o Goiás fez 38 pontos, começou nosso planejamento para 2023. O Goiás não tem dinheiro para entrar no leilão em dezembro, janeiro, fevereiro e março. O mercado se aquece, o jogador que vale R$ 50 mil, querem 250, luvas, comissão e esse leilão a gente não consegue entrar. Já procuramos todos os jogadores que queremos para renovação e já temos alguns com pré-contrato assinado. Jair Ventura iremos conversar na semana do jogo do São Paulo, será comunicado após o jogo se ele vai ficar ou sair”, declarou.
