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A organização social (OS) Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública (INTS) assumiu no último sábado (30) a gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). 

Entre os novos nomes na gestão da unidade está o da nova diretora-geral Dulce Xavier, que foi vice-diretora do Hospital de Base de Brasília e tem experiência em gestão, segundo o INTS. Ela é mineira de Belo Horizonte e tem MBA na Fundação Getúlio Vargas. Ela comandou o grupo de gestores do INTS que acolheu colaboradores e terceirizados com rosas brancas, desejando paz e harmonia na nova relação de trabalho.

“O que pudemos é uma equipe bem sincronizada e com um trabalho muito bem feito. Temos agora apenas aprimorar o que é possível e levarmos o hospital a servir bem seu propósito. Vamos melhorar os processos e garantir um acolhimento adequado a pacientes e usuários que vêm aqui. A partir disso aumentar a quantidade de procedimentos, fazendo ver à população o que ela necessita, garantindo a diminuição de filas e o atendimento sempre mais rápido possível. Essas são as nossas expectativas”, frisou.

O novo diretor-técnico do HUGO, Eros Sousa, percorreu com a equipe as enfermarias e UTIs exortando todos a manterem o padrão de qualidade e de humanização na saúde que querem fazer marca registrada na gestão do INTS. “Nossos colaboradores são da mais alta qualificação profissional e isso é primordial para darmos um atendimento de excelência para a população”, finalizou.

A semana da mudança na administração do hospital foi marcada por protestos de servidores concursados que teriam de ser transferidos para outras unidades. Ao todo, 276 trabalhadores. O INTS substitui o Instituto Haver, que havia assumido em novembro de 2018.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), Flaviana Alves, disse em entrevista à Sagres 730 que a transferência de servidores é um ato irresponsável e preocupanteé um ato irresponsável e preocupante, porque segundo ela, está diminuindo o quantitativo de trabalhadores que atendem uma demanda muito grande na unidade de saúde. 

A SES-GO disse que respeita a livre manifestação e opinião do SindSaúde, Simego e dos trabalhadores do Hugo, mas argumenta que “todas as medidas administrativas estão sendo tomadas para que não ocorra nenhuma descontinuidade dos serviços prestados na unidade e que os direitos trabalhistas sejam respeitados”.