Neste domingo (28), enfrentaria o Iporá fora de casa, no oeste do estado, às 15h30. No entanto, a partida foi adiada por conta da situação crítica do gramado do Estádio Ferreirão, devido a forte chuva que atingiu a cidade de Iporá.
Após os atletas entrarem em campo para realizar o aquecimento e foi constatada a impossibilidade do jogo acontecer devido o estado do gramado. De acordo com a assessoria do Goiás, o árbitro Eduardo Tomaz conversou com os capitães das duas equipes e comunicou que não haveria confronto.
“Já tínhamos feito uma vistoria antes do horário da partida e a condição do gramado está muito ruim. A parte oposta ao nosso vestiário está muito encharcada e fica muito complicado ter um jogo nessas condições. Mas o principal motivo foi a integridade física dos atletas. Chamamos os dois capitães para que a responsabilidade fosse dividida, mas não houve um consenso. Por parte do Iporá o Elias estava disposto a jogar a partida, porém, não queria assumir a responsabilidade. Por parte do Goiás, o Tadeu concordou. A responsabilidade fica sendo minha porque não houve um acordo entre as duas equipes”, afirmou Eduardo Tomaz à Jaime Ramos, na Sagres 730.
O Iporá não concordou com a decisão da arbitragem. Em entrevista à Sagres 730, Guilherme Gomes, técnico e diretor de futebol do clube, afirmou que não havia poças de lama no gramado e que era possível realizar a partida. “Já jogamos aqui em situações piores”, destacou.
A Federação Goiana de Futebol (FGF) marcará uma nova data para o confronto entre Iporá e Goiás, válido pela primeira rodada do Goianão 2021.
Confira a íntegra da entrevista com Eduardo Tomaz:
