Depois de garantir o acesso à Série A do Brasileirão com uma rodada de antecedência, o presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, em entrevista exclusiva à Sagres, afirmou que o acesso de 2021 foi  “mais difícil” na história do clube esmeraldino.

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“Meu pai (Hailé Pinheiro) falou uma vez que jamais queria ser tricampeão (da Série B), ainda bem que não vamos ser tricampeões (risos). Apesar da brincadeira, é muito importante esse quinto acesso, talvez seja o acesso mais importante da história do clube. Eu comparo esse acesso ao dia em que entramos no clube dos treze, porque ali o Goiás deixou de ser um clube amador para ser um clube profissional. A partir daí as receitas começaram a crescer ano a ano”, ressaltou.

O presidente esmeraldino ressaltou ainda que o Goiás não esperava que iria “passar por esse sufoco” para conquistar o acesso à elite do futebol nacional. 

“Com o elenco que montamos achávamos que iríamos subir com quatro, cinco rodadas de antecedência. Mas por percalços do futebol subimos na penúltima rodada”.

Confira a entrevista de Paulo Rogério Pinheiro ao Sistema Sagres de Comunicação: 

Outra dificuldade encarada pelo Goiás, foi a crise financeira. Entretanto, segundo Paulo Rogério Pinheiro, o bom desempenho do departamento de marketing e os recursos oriundos das vendas de Erik (Changchun Yatai/China) e Michael (Flamengo), e do meia Arthur, que foi negociado com a Juventus (Itália), foram fundamentais para que o clube pudesse honrar seus compromissos. 

“Tivemos o recurso do Erik, do Michael, do próprio Arthur, que rendeu um bom dinheiro por causa da transação que ele fez na Europa. Nosso departamento de marketing também conseguiu um dinheiro bom esse ano na camisa, acho que se somarmos todos os patrocínios desse ano será o maior da história do clube. Foi um trabalho excepcional do nosso diretor”, elogiou. 

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Na Série A do Campeonato Brasileiro, o Goiás contará com um orçamento maior e poderá investir em um elenco mais forte para a próxima temporada. No entanto, Paulo Rogério Pinheiro alerta que o clube ainda não quitou todas as suas dívidas. 

“Pagamos em torno de R$ 20 a R$ 21 milhões de dívidas da gestão passada, parcelamos outros R$ 17 milhões e tem mais uns  R$ 10 a R$ 12 milhões para pagarmos em 2022”, finalizou.