Com as contas rejeitas em reunião do Conselho Deliberativo do Goiás Esporte Clube, o ex-presidente Marcelo Almeida tem o entendimento de que a motivação para decisão teve “cunho político”.

O relatório para reprovação das contas apontam para gestão com ações temerárias na temporada 2020, quando a agremiação deixou de pagar impostos e atrasou pagamentos de salários.

Em contato com o Site Esmeraldino.com – o atual presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, deixa a atender que não existiu motivação política e afirmou que o clube não terá mais brecha para administrações consideradas “levianas” e que Marcelo Almeida terá a oportunidade de se defender e explicar os motivos das ações em sua gestão.

Caso não seja convincente, o ex-presidente alviverde pode sofrer punições que vão desde advertência até a exclusão do quadro de conselheiros, além de ser condenado a ressarcir as dívidas acumuladas no período.

A respeito da consideração feita por Marcelo Almeida ao comentarista José Carlos Lopes (Sistema Sagres) de que membros da atual gestão faziam parte do conselho administrativo em sua gestão – chamado de ‘colegiado’ e que tinha como uma das atribuições ajudar o presidente na toma de decisões, Paulo Rogério Pinheiro disse que membros do conselho naquele período não faz mais parte da administração atual.

Por que tanta demora?

Paulo Rogério Pinheiro explicou que a demora para avaliação das contas por parte do Conselho Deliberativo foi por conta da pandemia do coronavírus. Cheguei a questionar isso em uma postagem anterior e a justificativa não me convenceu.

Ano passado tivemos jogos na caminhada do Verdão na volta para Série A do Brasileirão com casa cheia. Se o estádio recebeu mais de 10 mil torcedores, não poderia ter acontecido uma reunião com 200 pessoas? Com distanciamento e protocolos sanitários?

No passado, agora e no futuro… Esse tipo de assunto que é muito importante não pode demorar tanto para ser avaliado. A ação do Conselho Deliberativo de analisar mês a mês as contas, como vem sendo feito (até agora todas aprovadas), é o caminho certo.