A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta segunda-feira (09) a Operação Falso Positivo com o objetivo de apurar supostas ilegalidades em contratações envolvendo um hospital municipal de Aparecida de Goiânia, uma organização social e uma empresa de laboratório.

A Polícia Civil apura indícios de superfaturamento na prestação do serviço público e desvio de verbas públicas, “que teria causado enorme prejuízo ao Erário de Aparecida de Goiânia”.

Segundo a PC, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, em Goiânia e Aparecida de Goiânia, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Aparecida de Goiânia. Os policiais civis apreenderam processos públicos administrativos, contratos, notas fiscais, prestações de contas, aparelhos de telefones celulares, notebooks e computadores. Todo o material será submetido a exames periciais.

De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), a investigação prossegue no sentido de analisar o material probatório apreendido, a fim de comprovar a materialidade dos delitos investigados e atribuir as respectivas responsabilidades aos autores envolvidos. São investigados no procedimento três empresas, as duas secretarias e seis pessoas físicas pelos crimes de peculato e associação criminosa

Os mandados foram cumpridos em face de uma organização social (OS), de uma empresa de laboratório, no domicílio dos sócios e ex-sócios da OS e do laboratório. Buscas também foram feitas na sede da Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal da Fazenda de Aparecida de Goiânia.

A Operação Falso Positivo contou com a participação de 50 policiais civis da Dercap, Deic, Decar, Denarc, DICT e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3), o grupo tático da PCGO.