Pensar na finitude não é algo muito comum, mas é valido lembrar que esse momento chegará para todos. Desta forma é bom refletir sobre os planejamentos futuros até para evitar brigas familiares por causa de heranças.
Em entrevista ao Sagres em Tom Maior nesta sexta-feira (02), a advogada Isabely Castro, explica como desenrolar estes processos. “O testamento é uma declaração de vontade em deixar algo para alguém, e pode ser qualquer pessoa, não precisa ser uma pessoa da família, só que ele tem um limite, a pessoa que ainda estar em vida, só faz o testamento em vida, ele pode deixar 50% do seus bens pra qualquer pessoa, pode ser um amigo, ou um próprio parente”, esclarece.
Outro processo que pode ser usado para dividir os bens é um inventário, que tem como objetivo transferir a propriedade do falecido para os herdeiros, fazendo assim um levantamento de tudo o que ele possuía, para que no final a divisão entre seus sucessores seja igualitária.
“Quando a gente fala de inventário não existe essa possibilidade de dividir, a não ser respeitando as normas legais, que é metade para o cônjuge que sobreviveu e o restante para os demais filhos se a gente tiver falando do regime que usualmente utilizado que é o de comunhão parcial de bens “, completou a advogada.
Mas para fazer todos esses processos os gastos giram em torno de 20% do bem total. “Estima-se que quando a pessoa falece o inventário dos bens dela vai custar em torno 15% a 20% dos valores dos bens, porque são 8% dos impostos, e o advogado cobra de 8% a 10% normalmente dos valores dos bens,” afirma a advogada.
O seguro de vida também é um contrato entre o titular e a seguradora, em que a seguradora promete pagar uma indenização para família se estruturar após um acontecimento, seja um acidente, uma doença, ou até mesmo a morte.
A advogada aconselha às famílias procurarem com antecedência conversar com um advogado e um contador, para que os procedimentos sejam bem sucedidos.
Confira a entrevista a seguir no Sagres em Tom Maior #111
Talita Souza é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com a IPHAC e a Fasam sob supervisão do jornalista Johann Germano
