A Polícia Federal em Goiás reforçou o contingente nas ruas para coibir crimes eleitorais. As equipes vão concentrar esforços em Goiânia e Anápolis, cidades que terão o 2º turno para a escolha dos novos prefeitos. Assim como no primeiro turno, os policiais usarão drones.

O delegado da PF, Adriano Mares Tarouco, explicou que os agentes farão o policiamento ostensivo simultaneamente ao trabalho da Polícia Militar. “Vamos lavrar os procedimentos de TCOs e prisões em flagrante aqui na Superintendência da Polícia Federal, além de atender os pedidos eleitorais que tiverem”.

Algumas equipes usarão drones para otimizar o tempo de fiscalização. “As equipes que estão nas ruas farão os voos com os equipamentos. Se algo for suspeito, a equipe que estiver manuseando o drone vai até o local pra fazer a identificação daquela pessoa”, explica o delegado Adriano. A quantidade de drones e de policiais não foram divulgados.


O delegado elenca os tipos de crimes que serão verificados no dia da eleição. “Tem alguns crimes típicos que são boca de urna, propaganda com a entrega de santinhos e tentativa de compra de voto. Tem também a violação do sigilo do voto, que vai depender do mesário, que geralmente chama o PM que está no colégio”, afirma.


Ao ser pego em flagrante cometendo um desses crimes, o suspeito é levado para a Superintendência da Polícia Federal em Goiânia. É lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para crimes que cabem até dois anos de reclusão. “Vai ter um juiz aqui no domingo. O suspeito será encaminhado pra esse juiz para uma audiência preliminar. Lá, ele já vai ter a transação penal e resolver tudo”, ressalta Adriano. Caso o crime seja mais grave, como nos casos de transporte de eleitor, falsificação de documento para fim eleitoral e compra de votos, é lavrado um auto de prisão em flagrante. Se não couber fiança, o suspeito permanece preso.