O último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, morreu nesta terça-feira (30/08). No Sagres Internacional desta quinta-feira (1º/9), o professor Norberto Salomão explicou como as medidas de abertura na economia e na política colaboraram para o fim de uma União Soviética, que já estava em crise, quando Gorbachev assumiu.

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“Isso levou questionamentos ao Partido Comunista da União Soviética e fez inflamar sentimentos nacionalistas nas repúblicas soviéticas, que colaboraram para acelerar o processo de dissolução da União”, disse o professor, que explicou que, apesar dessa desmobilização ocasionada por Gorbachev, essa não era a intenção do presidente.

“O esforço para por fim à guerra fria, tendo em vista a queda do muro de Berlin e a reunificação da Alemanha em 1990, é coisa da administração Gorbachev. Ainda em 1990, ele recebe o prêmio Nobel da Paz. Gorbachev achou que com toda essa moral conseguiria manter a unidade da União Soviética dentro de um arranjo mais flexível”, detalhou.

Porém, ao dar início a este novo modelo de união, Gorbachev sofreu uma tentativa de golpe, que só não foi concluído pelo apoio do presidente da Rússia, à época, Boris Yeltsin, a Gorbachev. No entanto, isso fortaleceu Yeltsin e apontou para o fim da União Soviética. “E no dia 8 de dezembro de 1991 foi assinado uma cordo que praticamente dissolveu a União Soviética”.

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