Pesquisadores estão analisando dados coletados durante a 2ª etapa da Expedição Rio Meia Ponte. 800 pessoas participaram de ações de educação ambiental. Trabalhadores e voluntários retiraram 92 toneladas de lixo nas margens e no leito do manancial. A análise visa embasar estudos científicos relativos ao ecossistema da bacia.
Durante o projeto, montaram duas estações fixas, sendo uma na Vila Roriz e outro na Vila Monticelli. Crianças receberam 250 jogos educativos e houve a distribuição de mais de mil mudas de plantas nativas do Cerrado.
Nove escolas de bairros que margeiam o rio participaram de atividades de educação ambiental.
Limpeza
A segunda etapa da expedição aconteceu entre os dias 19 e 23 de setembro. Em quatro dias de trabalhos, 150 pessoas, incluindo 30 trabalhadores da Comurg retiraram mais de 92 toneladas de lixo nas margens e no leito do Meia Ponte.
Voluntários e trabalhadores recolheram 437 pneus. Vários deles estavam depositados debaixo da ponte que fica na Avenida Meia Ponte, no Setor Santa Genoveva.
Barreiras Ecológicas
Os participantes da expedição instalaram três ecobarreiras em pontos distintos do rio. As barreiras são estruturas flutuantes que, colocadas no rio, permitem o bloqueio do escoamento de resíduos flutuantes como plásticos e isopor.
“Além de todo o trabalho científico, feito pelos pesquisadores da UFG, do IFG e da Saneago, e das ações de educação ambiental, percorremos o Rio coletando lixo e tivemos uma adesão muito boa da própria população”, explicou a vereadora Kátia Maria (PT), coordenadora do projeto.
Importância
O Meia Ponte é um dos mais importantes rios de Goiás. Ele nasce na Serra do Brandão, em Itauçu. Ele passa por 39 municípios ao longo dos quase 500 quilômetros até sua foz no Rio Paranaíba, no município de Cachoeira Dourada.
A Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte é a principal fornecedora de água para a Região Metropolitana de Goiânia, sendo responsável por pelo menos 50% da população goiana.
O que é a expedição?
A Expedição Científica do Rio Meia Ponte é um trabalho realizado pela Câmara Municipal de Goiânia, em conjunto com outros órgãos, como:
Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal de Goiás (IFG), Saneago, Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad), Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), Centro de Zoonoses e Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
O objetivo foi de colher amostras da água, solo, fauna e flora. A intenção é identificar os possíveis problemas e avaliar a situação do rio para construção de um diagnóstico do Rio Meia Ponte, em Goiânia.
A partir dos resultados, a proposta é oferecer aos gestores públicos e parlamentares, informações adequadas à criação e a implementação de políticas públicas de proteção e recuperação do manancial que contribua para o abastecimento sustentável da população.
*Este conteúdo está alinhado com o Objetivo de Desevolvimento Sustentável (ODS) 06 da Agenda 2030 da ONU – Água Potável e Saneamento.
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