Desde que chegou ao Vila Nova Futebol Clube para a disputa do Campeonato Brasileiro Série B, o volante Rafinha vinha sendo utilizado como titular por Higo Magalhães. Com a chegada de Ralf, os dois tem se alternado na posição.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (23), Rafinha destacou essa ‘briga por posição’ com o colega experiente e contou como tem sido o trabalho de Dado Cavalcanti até aqui.
“Pra mim é uma honra disputar posição com o Ralf, é um cara que tem o prestígio e respeito de todos, não só pela história que ele tem dentro do futebol, mas por aquilo que ele representa e vem fazendo no dia a dia. Ele é um exemplo pra mim, é um ídolo dentro da minha própria posição, é uma disputa sadia e quem tem a ganhar com isso é o professor Dado”, argumentou.
“Ainda não tivemos tempo para fazer mudanças na metodologia de trabalho, teve algumas coisas que ele aperfeiçoou, tentou implantar, mas como falei, com tão pouco tempo não tem como, então tem muita coisa do Higo ainda, que vinha fazendo um excelente trabalho também. Mas, creio que com essa semana cheia, ele vai alinhar e fazer coisas novas dele, que é normal de todo treinador”, revelou.
O próximo compromisso do Vila Nova é com o Grêmio, no próximo domingo (29), no Serra Dourada. Tido como um dos favoritos ao acesso, o time, apesar disso, está fora do G-4 atualmente, fato que tem deixado a torcida tricolor incomodada. Rafinha projetou esse duelo e também afirmou que a posição atual do Tigrão, 16º lugar, não é de agrado para a equipe.
“Nós também não aceitamos a posição que estamos. Vila Nova também é grande, um excelente clube, com jogadores muito qualificados. Vamos encarar da melhor forma possível, com seriedade, todo jogo para nós é uma final e contra o Grêmio não é diferente. Óbvio que é um time acostumado a jogar a Série A, mas a Série B é completamente diferente. Vamos ouvir o professor Dado e se Deus quiser sair com o resultado positivo”, destacou.
Para Rafinha, o Vila Nova não pode repetir o que tem feito nos últimos jogos, que é criar oportunidades e não converter em gol. “Temos que caprichar um pouquinho mais, não só o pessoal da frente, mas de trás também, que chega bem, finaliza, tanto no chão, como no alto. Acho que temos que aproveitar um pouco mais desses detalhes e contra o Grêmio, uma equipe tão grande e tradicional, não podemos cometer esses erros”, reconheceu.
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