A semana começou no mundo da geopolítica com uma grande surpresa: a vitória de Bernardo Arévalo. No último domingo (20), o diplomata e sociólogo foi eleito presidente da Guatemala com o compromisso de combater a corrupção e a pobreza. O novo chefe de estado e governo do país assumirá o cargo em 14 de janeiro de 2024.

Ao derrotar Sandra Torres, ex-primeira-dama de Álvaro Colom, presidente entre 2008 e 2012, a sua eleição encerrou dessa forma um domínio de 12 anos da extrema-direita. De centro-esquerda, Arévalo tem um nome bastante conhecido entre os guatemaltecos. Afinal de contas, trata-se do filho de Juan José Arévalo, que presidiu o país entre 1945 e 1951.

Bernardo, inclusive, não foi criado na Guatemala. Natural de Montevidéu, Uruguai, nasceu enquanto seu pai estava em exílio, por causa da ditadura guatemalense arquitetada pelos Estados Unidos nos anos 1950. Sua campanha, aliás, sofreu grande influência do legado de seu pai, e também prometeu promover políticas de mudança climática.

A eleição de Bernardo Arévalo, que surpreendeu a América Central, é portanto o principal tema desta semana do Sagres Internacional. Ainda em destaque, confira a repercussão da morte de Yevgeny Prigozhin, responsável pelo Grupo Wagner, organização paramilitar russa. Ademais, entenda como a expansão do Brics pode afetar o Brasil.

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*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima e ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes

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