FÁBIO ZANINI E JULIANA BRAGA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em meio a uma quarta onda de Covid no país, a direção do Senado decidiu interromper os testes periódicos em servidores, terceirizados e parlamentares da Casa.

Desde o início da pandemia, o Senado vinha testando por amostragem. Os selecionados compareciam a um quiosque montado em um anexo para realizar o exame. Senadores também passavam pela medida e tinham o material coletado no gabinete.

Como as atividades foram parcialmente mantidas, até em função da CPI da Covid, a medida visava a aferir o índice de contaminação e sugerir medidas, quando necessário.

A suspensão surpreendeu, já que o país vive atualmente uma quarta onda de contaminações. Em 7 de junho, o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa registrou 80.603 novos casos, o maior número desde fevereiro deste ano.

Nesta semana, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) teve diagnóstico positivo para a doença, por exemplo.

Hospitais privados de todo o país registraram aumento médio de 94% dos casos de Covid-19 nas últimas duas semanas, de acordo com pesquisa da Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados) com 21 instituições.

Servidores procuraram a Direção Geral, mas não conseguiram reverter a suspensão.
Procurado, o Senado informou que o contrato com a empresa que fazia os testes venceu. “O Senado é o único órgão que vinha testando servidores. Além disso, o Senado segue no sistema híbrido de deliberação, facultando o trabalho remoto dos servidores”, respondeu a assessoria.

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