Goiânia é sede da 17ª edição do Rally dos Sertões e o presidente da CBA e da CBM procuram apoio para reforma no autódromo internacional de Goiânia. Goiânia será palco da largada da 17ª edição do Rally dos Sertões pela oitava vez consecutiva. A largada está marcada para a quarta-feira (24), pela manhã, no pátio ao lado do Shopping Flamboyant. Quatro categorias participam desta edição: carros, motos, caminhões e quadriciclos. O diretor presidente da Dunnas Racer (empresa que organiza a corrida), Marcos Moraes, explicou que para elaborar o trajeto é levado em conta os locais menos povoados e com as características desejadas para dificultar a vida dos pilotos. Nesta temporada, aviões facilitaram a escolha do percurso e vão acompanhar os pilotos. O prólogo está marcado para esta terça-feira (23), onde os pilotos vão definir os tempos para a largada. O encerramento da prova está previsto para o dia 3 de julho, na cidade de Natal/RN. Serão mais de 5 mil quilômetros que percorrerão sete estados (Goiás, Tocantins, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte). Em nosso estado quatro cidades abrigarão os aventureiros do Rally dos Sertões: Goiânia, Santa Helena, Cidade de Goiás e Minaçu. Na quarta epata da competição, a cidade de Palmas recebe o Rally pela sétima vez. Para se entender a estrutura montada e principalmente o volume de dinheiro que circula na 17ª edição do Rally dos Sertões: 1700 pessoas na caravana da Organização, 55 carros a disposição da organização, 6 aeronaves (duas UTI Móvel, Uma de filmagens e mais três aviões), Serão gastos 600 mil litros de combustível, 280 toneladas de equipamentos se deslocando por dia. Agora o que mais me chamou a atenção diante de tanta estrutura do Rally dos Sertões foi a conversa que tive com os presidentes da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Cleyton Pinteiro e o da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), Alexandre Caravana. Os dois deixaram claro o susto que levaram ao observar as atuais condições do autódromo de Goiânia. Os dois disseram que vão conversar com o governador Alcides Rodrigues para buscar a reforma profunda de toda a estrutura… No entanto, Alexandre Caravana foi além. Ele garantiu que com apenas 2% do orçamento proposta para Goiânia ser sede da Copa do Mundo de 2014 seriam o suficiente para que o autódromo fosse colocado em nível europeu e consequentemente nossa capital estaria apta a voltar a sediar provas do circuito mundial de motovelocidade. Não seria a hora de apostar?