(Foto: Divulgação)

A reunião do Conselho Universitário (CU) da Universidade Estadual de Goiás (UEG), marcada para a última semana de maio, deve discutir e votar seu projeto de reestruturação. Desde janeiro uma comissão formada por professores e servidores discute um projeto de redesenho interno, que prevê a descontinuidade de cursos (quando não se abrem mais vagas até a sua extinção) e a redução de estrutura administrativa e até física.

O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UEG, Márcio Dourado, informou à Sagres 730 nesta terça-feira (30) que a instituição é a que mais oferece cursos de licenciatura parcelada em todo o país e que isso deve ser revisto. Ele explica que a partir de 2003 a UEG assinou convênios com prefeituras e com o governo do Estado para participar do Programa de Licenciatura Plena Parcelada, que visava formar professores das redes municipais e estadual de ensino sem ensino superior. Os cursos eram modulares, ou seja, ocorriam por módulos realizados nos fins de semana e nas férias dos professores.

Esse programa começou a diminuir a partir de 2007 e a instituição começou a descontinuar os cursos de licenciatura criados com esta finalidade. Dez estão nessa situação e outros ainda poderão entrar no chamado “extinto ao vagar”, ou seja, o curso acaba com a formatura de seu último graduando.

A UEG já tentou fazer uma reestruturação em 2016 e em 2011, mas o processo não foi adiante. O professor Márcio Dourado acredita que agora há um novo contexto, fiscal e político, com amadurecimento interno de diretores das unidades, que formam o Conselho Universitário, o que, na sua avaliação, possibilitará aprovação das mudanças que a universidade necessita.

Depois de sua reestruturação, a universidade terá de encontrar um novo perfil. Ela tem cerca de 140 cursos de graduação, mais da metade deles de licenciatura. Entretanto, os cursos de maior demanda atualmente são os bacharelado, destaque para medicina, oferecido em Itumbiara, medicina veterinária, arquitetura e engenharia civil. O pró-reitor diz que a demanda varia muito de acordo com a época e o mercado de trabalho e que a universidade terá de discutir como atender a necessidade de crescimento econômico do Estado.

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