Em entrevista à Sagres, o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, afirmou que a antecipação da aliança entre o MDB e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), não mexeu com o PSD, que segue com o mesmo planejamento de ter Henrique Meirelles como pré-candidato ao senado.

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“É um jogo muito claro. E a segunda coisa do nosso projeto é que nós vamos trabalhar para fortalecer a chapa de deputado estadual e de deputado federal. Nosso projeto é eleger de dois a três deputados federais e de quatro a seis deputados estaduais, que é um número razoável. Nós estamos agindo com verdade e transparência, as nossas cartas estão na mesa e vamos agora atrás de parcerias para ver quem aceita as nossas cartas”.

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O político classificou a aliança entre Ronaldo Caiado e o MDB como muito forte, com o DEM tendo o governo estadual em suas mãos e o MDB sendo um partido tradicional e forte. “Agora, vamos aguardar os desdobramentos, as reações que virão com o tempo para se fazer uma avaliação melhor”.

Ainda assim, segundo Vilmar, a decisão mais lógica seria o MDB lançar candidatura própria, mas que imagina que o partido deve ter seus motivos para fechar a aliança. O político ainda declarou que não há grandes diferenças ideológicas entre as siglas, inclusive em relação ao PSD. “Todos são partidos de centro, um mais centro-direita, outro mais de centro-esquerda, mas são partidos de centro. Até porque, a base eleitoral e política do MDB que eu conheço no interior, ela é conservadora e liberal, então não é diferença ideológica”.

Vilmar reconheceu que além da antecipação no Estado, a política no cenário nacional também parece adiantada e que por isso é preciso correr atrás para não ter prejuízo político, mas que o PSD deve decidir sem pressa.

“Nós ainda estamos em fase de conversações, de diálogo, de análise do quadro. Nós ainda vamos amadurecer esse assunto um pouco mais. Nós não temos uma data. A data limite politicamente é o final de março do ano que vem, porque aí começa a pré-campanha, não pode ter mudanças de partidos etc”.

Assista a entrevista no Sagres Sinal Aberto: